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______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

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21
Abr21

PAU PARA TODA A COLHER


Peter

carrada.jpg

  O ESTRANHO ABORTO  AFUNDATIVO

                                  UM PAU PARA TODA A COLHER

Por recente noticia  soubemos que a Destilaria da EX Junta Nacional do Vinho( falecida) foi entregue á Fundação Bussaco pela edilidade mealhadense , por ordem expressa do  edil presidente. Perante duvidas da oposição, afirmou em assembleia estar-se marinbando para a vox populi  ,  que são entre eleitores o eu também. Para lá da pouca educação e anti-democracia no areopago municipal,  o senhor edil, que veio das berças de Valongo para a serra do Bussaco, nada percebe da Mata  Nacional, pois a leva em continua destruição desde que tomou posse nesta terra. A  vox populi alçou-o ao poleiro da politica  onde se agarrou com unhas e dentes, por mor  de alguns atos menos claros, como foi o de Isabel, que não a rainha santa, mas outra, que numa noite perdeu as eleições por artes do diabo consumadas. Deduz-se que a dita Afundação é pau para toda a colher. Há poucos meses  deu consultadoria á mulher por  dois mil e quinhentos euros mensais, antes aboletou em recibos verdes o assessor que nunca sendo empregado, aboletou em chefe de divisão, no verão passado ensaiou o fecho do Palace Hotel do Bussaco (?), recentemente entregou a administração da afundação ao seu vice presidente autárquico, que parece, colaborou no xiqueiro politico partidário  do concelho. Quando for escolhido o novo presidente já escolhido, hão-de acarretar para votos em viaturas próprias, os militantes, que  apenas por curiosidade, nunca mais foram ouvidos depois do voto  derradeiro, nas ultimas autárquicas.Neste jogo democrático de mentes obtusas que esta demo-cracia proporciona, há compras extraordináriamente incompreensiveis, inclusive a amigos, que é dita em calinadas pontuais, perante um acervo de redes interessadas  num Portugal vazio , quanto mais esvaziado mais propício.

Aqui fica o aconchego á Fundação Bussaco, uma Mata Afundada pelas administrações  publico-privadas, com curiosos escolhidos a dedo, mas privadas de todo, com rendimentos médios triplicados em relação aos velhos e profissionais engenheiros florestais, que administavam pelo Ministério da Agricultura com processos cientificos, os 105 hectares de todo o termo . Podia-se ver e visitar no brinco da sua qualidade sem pagar um tostão, um património publico. Hoje, pagando em euros a entrada, basta sair de dois ou três cenários preparados,  para encontrar a lastima e ruina de todo o parque botânico O mesmo cumprimento que os edis deram às termas, minguando-as, sofre a Mata Nacional do Bussaco nas mãos dum diminuto municipio de curiosos obreiros da desgraça. Livres de responsabilidades , imunes ás asneiras, esquecidos pelo dono, o Estado Português. Fundações programadas para receber clientes que vindos das unhas da politica desde o berço, nada sabem fazer. Faz-se-lhes então a cama, normalmente com penas de pavão ! 

06
Fev21

COMPRADES NO BUÇACO


Peter

DSC_3835.JPGNo dia 3  de Fevereiro corrente, foi levantada  na Assembleia da Republica a questão da nomeação  do vice-presidente  da  Câmara da Mealhada para presidente interino da Fundação da Mata Nacional do Bussaco, nomeação feita pelo presidente da Câmara. Em palavras simples, o Presidente da Câmara nomeou o seu vice-presidente, presidente. Apesar da presidência da Fundação ser em regime voluntário,  colocam-se questões de legitimidade, de compatibilidade , de legalidade  e mesmo de seriedade, que levantam muitas dúvidas perante o cidadão, porque o nomeado , Guilherme José Duarte, está a tempo inteiro na autarquia. Na ausência do Presidente da Câmara, este é substituído pelo seu Vice-Presidente, agora simultaneamente presidente da Fundação, o que lhe  dá o estatuto ou condição  de gestor e escrutinador de si próprio. Longe de qualquer juizo sobre o cidadão nomeado, não parece correta a situação , quando se está a dar um poder a um sujeito, seja ele qual for, dando-lhe ao mesmo tempo o poder de legitimar ele próprio , eventuais asneiras que faça. É lamentavel que o Bussaco  seja utilizado para estas traficâncias políticas, numa linha que vem sendo seguida pelo partido que tem o poder no municipio. Porque o mesmo cidadão não tem qualificação para gestor de florestas, presume-se que a confiança política está na base da nomeação , mais um pontapé da autarquia na freguesia do Luso e no seu património, que há algum tempo  vem sendo  politicamente abandonado, e destruído. A Mata Nacional continua a vergonha autárquica mais grave e inconsciente por que tem passado o território. O lugar  de admnistrador ou  de presidente, como é do dominio publico, foi e é objecto de  influências, de cunhas, de compadrio, de pedidos a que as politicas levadas a efeito e os fracos eleitos proporcionam a alguns. Haja alguma dignidade por parte dos orgãos estatais  para acabar com estas brincadeiras de mau gosto, pondo no lugar que é devido a Mata Nacional do Bussaco, monumento nacional, dotando-a duma administração honesta, especializada, profissional. Brincar com um património comum é um crime contra todos os portugueses.

 

07
Set17

BANCOS


Peter

DSC_0834[1].JPG

Via Sacra do Buçaco .Onde não há àrvores nem

madeira, nem cabeça, os bancos do percurso da

ViSacra ou não estão ou estão assim.

DSC_0836[1].JPG

 Quatro anos de mama não resultaram , a coisa

está  bem pior que no começo!!!! 

Quem tiver olhos, veja.

Em mais quatro anos talvez acabem com isto...

apesar de tudo, um património nacional.

01
Ago08

FORMOSA MATTA


Peter

 

                                                                                                                                

   

                           

   BUSSACO,UMA FORMOSA MATTA    (carta)             

 

  Meu amigo. Conheço o Bussaco há largos anos, e não só a cerca dos carmelitas mas também a cinta de povoações e logarejos  que o circumdam e lhe matizam as faldas. Luso e Bussaco foram em tempos já remotos o centro das minhas digressões e o retiro das minhas férias grandes.

   Mas fazem differença as duas epochas; cinco lustros de intervallo alteram tudo radicalmente. Luso é hoje uma aldeia elegante, o Bussaco uma formosa matta modelo;

e noutro tempo a primeira era uma pinha de cabanas toscas afogadas em viçosas searas, o  segundo uma floresta espessa de sombras crepusculares. Os mesmos banhos tão afamados parecem outros; vemos um palacete  em vez d’uma choupana, tinas de mármore, para onde jorram as aguas por torneiras de bronze, em vez de tanques de madeira, onde brotavam espontaneas  as lymphas salutiferas.

  Levanta-se também hoje um soberbo obelisco , comemorando as glorias do nosso exercito em 1810; mas o monumento que as recordava era dantes a capella das Almas, destelhada pelas explosões e esburacada pelas balas.

  Quando me dirijo ao Bussaco pelo caminho de ferro da Mealhada ou em commoda carruagem pela estrada de macadam , em vez de me bifurcar na alimária asinina que noutros tempos me conduzia por máos caminhos e íngremes ladeiras, ainda assim, apezar das commodidades que gózo, lembro-me com saudade dos incommodos preteridos, e quasi que prefiro a antiga rusticidade do povoado , a matta fechada e a capella- monumento.

  E porque será assim?!...Será pelos perfumes da mocidade, que então me inebriavam a alma, pelas tintas mimosas que me coloriam o quadro da vida?...è por isso, é. E a montanha também era nova, assim como a aldeia. E parece que envelheceram ambas. E que as enfeitaram e arrebicaram para lhes disfarçarem as rugas senis!...

   Quando saímos da cidade para viver vida montezinha, parece-me contrasenso transportarmos connosco os palácios e regalos urbanos; e , peior ainda, abatermos as arvores seculares para desbastar o caminho ás traquitanas de luxo. Uma casa nobre numa várzea de milho não é menos desproporcionada que uma casa de colmo em calçada sumptuosa; o desequilibrio é o mesmo. E derrubar as florestas  e desfazer as sombras, entornar o sol no intimo recesso dos bosques é desacato capital, que a razão reprova e o bom gosto condemna.

    E fui-lhe falar em bom gosto… Não há coisa mais avessa ás obras modernas do Bussaco…Cricificaram-no, coitado, depois de o terem arrastado pela via da amargura. A Fonte Fria foi o seu calvário.

  (  Gomes de Abreu ,carta dirigida a Augusto Mendes Simões de Castro, 1847, Guia Histórico do Bussaco, Coimbra, Imprensa da Universidade,1875,Grafia original ,titulo adaptado pelo autor do blog )

 

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