CRUZ ALTA
Peter
Cruz Alta do Buçaco.
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Peter
Cruz Alta do Buçaco.
Peter
Esta fotografia (11/8/16) batida nestes dias quentes que assolam a região com inúmeros fogos,contradizem em absoluto as palavras exibicionistas dos responsáveis da afundação do Buçaco e confirmam a incapacidade e a falta de dinheiro de quem gere para recuperar os cento e cinco hectares do parque botânico, um templo ambiental em plena zona centro do país. O espaço fotografado, no lugar chamado Porta das Lapas, que hoje é uma casa florestal em ruinas, tem a jusante da ribeira que ali passa o antigo sitio das hortas, propriedade da Mata Nacional e de tal forma deitado ao esquecimento e abandono que passou a constituir uma bomba atómica no que diz respeito ao actual estado calórico, capaz, a qualquer momento, de introduzir pelo Vale dos Fetos acima uma fogueira dantesca.Quem não conhece, tome a estrada que do Luso conduz a Penacova , estacione num pequeno parque junto á Porta das Lapas e do lado oposto da estrada veja e analise as excelentes condições de propagação dum fogo.Creio que a afundação, como faz com a Porta que lhe está adjacente, não conhece ou tenta não conhecer este como outros locais da Mata Nacional , gerida por uma fundação partidária nascida nos tempos socráticos.Ficam as fotos, para ilustrar as palavras.
Peter
Palácio do Buçaco, nascer do sol ,esta semana.
Destruida pelas intempéries e pelo homem, esta
Mata Nacional precisa do Estado para ser recuperada
como o foi Sintra. Não se percebem as políticas
nacionais, benéficas nuns casos, talvez criminosas,
noutros casos. Se a riqueza patrimonial construida e
paisagistica é superior em Sintra, ela é também
superior no Buçaco em matéria florestal.
Peter
H á dias esteve no Buçaco mais um político a
convite de alguém , não sabemos quem ,mas
veio declarar mais uma vez que o Buçaco vai
ser património da Unesco. O homem , que é ministro
da cultura , até marcou data , 2017/18.
Por acaso o pai já cá veio há vinte anos atrás fazer
o mesmo, e como em Abrantes, está tudo como
dantes. Haja deus!!!!!!
Pois, eu já vi no Buçaco o presidente pai
em várias ocasiões, o presidente Ramalho Eanes
em várias ocasiões, o presidente Jorge Sampaio,
o presidente Cavaco Silva, até pavimentaram um
pedacinho de estrada para este sujeito não
ver a sujeira do resto. Veio o ministro Guterres,
o ministro Socrates, uma ministra Cristas quando
o governo caiu e outros que agora não me vêm
á ideia. Todos comeram, olharam e prometeram
e afinal , Pinóquios, não fizeram nada de nada.
Porque razão se pode acreditar agora neste
morgado que acaba de demitir, porque lhe
apeteceu, um homem que nos últimos anos
colocou a Serra de Sintra num brinco?
Será que viu o desastre do Buçaco e a sua
degradação ou veio pela Unesco e para mostrar
serviço ? De certeza , que o desastre não o viu,
se o tivesse visto de facto não poderia prometer
nada para 2017 ou 18 ou 19 ou 20 . Não vale a
pena chegar aqui e mentir quando se sabe
que não tem dinheiro no seu ministério para
pagar a cultura, quanto mais a agricultura !!!
Chegou, almoçou, cantou e foi-se embora.
Mais um para acrescentar ao rol !!!!
Quem tem duvidas, dê uma volta pela Mata
Nacional e faça o seu juizo!!!!
Razão razão tinha a Ivone quando há uns
anos cantava:
este país , é um colosso, está
tudo grosso, está tudo grosso!!!!!!!!
Peter
D evido ao seu destaque morfológico estima-se que a Cruz Alta
tenha sido desde tempos antigos uma referência tanto em relação
ao mar como em relação á terra. Adelino de Melo* em Subsídios
Para a História do Concelho da Mealhada, pretende ter existido
no lugar uma filial do Mosteiro da Vacariça com o nome de
Mosteiro de Santa Eufémia, cuja santa teria passado mais tarde
para a capela do mesmo nome na povoação de Lameira de Santa
Eufémia. Com as ruínas deste suposto mosteiro terá Manuel
Saldanha , Reitor da Universidade , substituído em 1648 uma cruz
de madeira ali existente por uma peanha circular encimada por
uma cruz de pedra .Os seus 547 metros de altitude são um
excelente posto de observação, dali se avista em dias limpos
uma extensa parte da zona centro de Portugal que vai do mar
às serras da Estrela Caramulo ou do Açor e Lousã e seguindo
a orla marítima da Figueira da Foz a Aveiro.
Conta a lenda , reforçada pela crónica dos carmelitas descalços,
que um antigo náufrago perdido no Atlântico foi pela vista daquele
ponto alto que encontrou a terra e se salvou . Logo, prossegue o
mito, se encarregou de subir ao ermo e ali colocar a primeira cruz
de madeira em agradecimento á benesse. Parece que desde
então terá sido permanente a existência do símbolo a sinalizar
o facto.
Destruída várias vezes pelo tempo, por raios ou pelos humanos,
ela tem sido sempre recolocada com extrema teeimosia e precisão.
(*com base em texto de Frei Leão de S. Tomás)
Peter
Não, não é o Buçaco é apenas parte
duma série de 30 fotografias do Palácio da Regaleira
em Sintra, património da Humanidade, publicado hoje
na grande imprensa italiana , um trabalho de
qualidade dum fotografo canadense.
Saber porque é que o Buçaco não chega a
estes patamares e não passa da feira do Cartaxo ,com
tantos entendidos que por aí há, é um mistério,
e agora que passou de património nacional a municipal
passando de cavalo para burro, a coisa complicou-se!
(ou aburrou-se)
Mas fica a notícia dos outros, cá vai ...mesmo em
italiano.
Scorci inaspetts!!!!ati di un castello da favola: il fotografo canadese Taylor Moore ha catturato il mistero di Quinta da Regaleira, nel villaggio patrimonio Unesco di Sintra, in Portogallo. Sotteranei, laghi, torri e giardini. Il maniero fa parte di una grande tenuta ed è stato costruito da Antonio Augusto Carvalho Monteiro in collaborazione con il celebre scenografo e architetto italiano Luigi Manini. Sul finire dell’Ottocento hanno creato un luogo di magia e mistero divino, con combinazioni di stili che vanno dal romano al gotico al rinascimentale e Taylor è riuscito a coglierli e racchiuderli in questa straordinaria serie: benvenuti nella magia.
Facebook: TaylorMoorePhotography ( Jornal Repubblica.IT de 30/Janeiro/2015)
ver reportagem completa em : https://www.facebook.com/TaylorMoorePhotography
Peter
A incuria duma fundação politica na Mata do Buçaco destruiu
este belo quadro seiscentista da pintora Josefa de Óbidos.
Não há responsaveis ,tal é o despudor !
Como se lembra o leitor na véspera de Natal de 2013
ardeu no Convento do Buçaco o quadro de Josefa de Óbidos
denominado Senhora do Leite. A esse propósito, a Policia
Judiciaria tornou agora público o resultado das
investigações levadas a cabo , e que foram inconclusivas.
Informa o mesmo organismo que não foi roubo, como chegou
a presumir, nem um curto circuito que deu origem ao
incêndio que assou por completo a imagem da senhora ,
do peito e do menino, mas provavelmente
o reacendimento duma vela.
Milagrosamente? Não o diz, mas talvez , uma vez que o
quadro estava a céu aberto exposto á intempérie, sem
guarda nem seguro e com
chuva a cair-lhe em cima. Só uma vela e a graça dos
representados seria capaz de queimar a pintura
seiscentista que podia valer na pior porta até cem mil
euros. Era uma obra datada de 1664 com assinatura
da famosa pintora e para além do Buçaco foi o país
que saiu mais pobre.
Pelo que se vê, o abandono, o ceu aberto a chuva e
a inexistência dum seguro apropriado, não traz culpas
a ninguém, pode-se estragar, delapidar, queimar, destruir
que a culpa vem a ser duma vela que
se reacendeu por si própria ! É que não havia porteiro!
Para completar a informação, a Câmara da Mealhada, com
o dinheiro dos municipes ,acabou de compor o telhado
acima do fogo, agora, quando não há mais nada para
guardar! Este é o Portugal dos nossos dias!!! Cada vez
mais pequenino!!!
Peter
Uma fotografia recente das Termas do Luso , encostas da Serra
do Buçaco , sede da freguesia, que passa por momentos dificeis
no actual contexto, tal como a Mata Nacional.
Peter
Desfile militar durante as comemorações dos 100
anos da Batalha do Bussaco, em 1910 , que contou
com a presença do rei D.Manuel e da sua amantissima
amiga Gaby Deslys.
Peter
Para comemorar um 25 de Abril que deixou
de o ser nada melhor que uma antiga imagem da
Cruz Alta numa Mata Nacional do Buçaco que
também não é o que foi. Um postal pintado à mão,
um documento único e bonito dum tempo criativo
e pujante nos primeiros passos do turismo
em Portugal.
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