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O quadro do séc. XVII assinado e datado pela autora
CURTO CIRCUITO (?)LEVA QUADRO
L á se foi num curto circuito o quadro de Josefa de Óbidos
existente no Convento do Buçaco. Datado e assinado
pela autora pergunta-se como pode estar meses e meses
debaixo de telhas partidas à mercê da chuva e de curtos
circuitos sem que os responsaveis nada tenham feito
para o pôr a salvo , depois de terem sido alertados
para o facto ?
Se não é caso para admiração já que este é o tipo
de trabalho da Afundação, será que ninguém é responsabilizado
pela perda dum património comum, cuja valia não andaria longe
dos 100 mil euros?
Como aconteceu ao cedro de S.José que deixaram cair com quase
quatro séculos de vida depois de terem sido avisados do perigo
que corria, o mesmo sucede agora com a pintura da Senhora do Leite!
Um curto circuito porquê ? Não estava o recinto protegido contra
curto circuitos como deve mandar a lei? E se não estava,
de quem é a responsabilidade?
A Mata Nacional, como é sabido, tem estado entregue á gestão
duma fundação política e sabemos o que os politicos tem feito
a este país e o que já fizeram à Mata Nacional do Buçaco.
O erro nasce de quem coloca a viola na mão de sapateiros,
mas tudo vai continuar na mesma.
Recentemente parece que foi nomeado mais um comissário
politico para aquele espaço. Tanto quanto é do conhecimento
publico não foi aberto nenhum concurso para a escolha dum
profissional competente e reconhecido, o que seria o minimo
exigivel e democrático.
Depreende-se que a Câmara da Mealhada continua a optar
por escolhas "A Doc" que abrem a porta a toda a espécie de
dúvidas por parte do cidadão.
De qualquer maneira, a fundação e a Câmara levarão a Mata
Nacional à total degradação.
É apenas uma questão de tempo.