UM BUSSACO SEM DONO
Peter
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Temos na mão o diário de Coimbra do dia 3 de Março corrente que dá conta da presença da Mealhada na BTL, Feira de Turismo de Lisboa. Pela voz da vice presidente, o turismo é o leitão, o carnaval, o vinho e o pão. Pobre e ridícula política (?) da vice presidente, que se atreve a proclamar o que não sabe, o que é turismo, confundindo-o com gastronomia , numa demonstração do desinteresse e do ódio que o executivo camarário atual, na linha de alguns anteriores, dedica á vila do Luso e aos seus recursos turísticos, os únicos que existem na ária territorial do municipio. Não bastava a ida do turismo á feira do Cartaxo, alguns anos atrás, pela mão do atual presidente, então vereador, que pelos vistos não progrediu nada no conhecimento da hotelaria e do turismo.
Na feira do turismo deste ano, o municipio limita-se de forma leviana e irresponsável a retirar a freguesia do Luso, a hotelaria, as termas, o centro desportivo, o Luso-Bussaco do certame, num ataque feroz á maior riqueza e potencialidades que existem neste concelho , que tem à sua frente uma equipa indigna de receber em mãos, por via administrativa, bens que não sabe gerir, como são os recursos em questão, as Termas do Luso e a Mata Nacional do Bussaco, esta representada pela curiosidade dum escolhido elemento partidário numa escolha secreta e programada no tempo.
No jornal, uma fotografia atesta a presença da vice, no texto o Luso-Bussaco é intencionalmente esquecido. Se não sabem ou não querem respeitar o património, deverão ter a hombridade de pedir a demissão dos cargos que ocupam , já que , sendo assim, tiveram a ousadia politica de se candidatar a eleições para enganar o munícipe e esquecer os interesses da comunidade.
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Noticias locais dão conta do plano estratégico para o mandato dum novo concelho directivo para 2023/2027, no que diz respeito á fundação socrática da Mata do Bussaco. Lido e relido o comunicado não diz nada , nem outra coisa seria de esperar da retórica balofa de craques que são vizinhos e que nunca vimos falar antes dos cofres abertos ao complot duma nova burguesia que substitui a velha. Enquanto um governo sério não tomar conta daquilo que lhe pertence , gerir , pagar e manter, não saimos da destruição paradoxal dum bem comum, a favor dos interesses pessoais, que a pandemia da memória justifica na justiça do presente. Vão treze no calendário, muitos mais há por chegar. A partidarite comanda o mundo e não pula nem avança, pese a António Gedeão o peso do seu poema na metafórica imagem. A chuchadeira tem molas que custam a aplanar, e tem oleos experimentados noutros que andam a chuchar. Não tem a culpa o Bussaco nem a sua freguesia, no seu caminhar atraz com uma tão má companhia, é sim vitima atroz dum estado que se esvazia.
Peter
Depois de um ano intranquilo destinado a continuar com a afundação socrática da Mata Nacional do Bussaco na mão dos amigos e correlegionarios, nada de melhor se pode esperar para a mesma Mata, também vitima da incapacidade , opacidade e incompetência dum governo atual maioritário que já demitiu onze membros da sua equipa. Muita coisa fica por dizer , muita coisa fica para pensar sobre a gestão politica deste país, depois do cidadão atónito assistir a atribuições de benesses e quantias fabulosos aos apaniguados , um pouco por toda a parte. É legitimo duvidar sobre a Mata Nacional do Buçaco face ao estado deploravel em que se encontra o património florestal, o património construído e o património religioso, bem como da falta de transparência do orgão gestor da Mata de nomeação politica partidária. Para quem ama e se interessa por este patimónio valioso feliz ano novo de 2023.
Peter
A ermida de S.João do Deserto património da UNESCO?
Sabendo nós que o municipio da Mealhada está politicamente entregue aos craques da Pampilhosa do Botão , apresentamos uma fotografia da ermida de S.João do Deserto , na Mata Nacional do Bussaco, representativa do excelente trabalho que vem sendo feito naquela floresta publica. A imagem diz muito do trabalho levado a cabo e parece a porta aberta para o património da UNESCO, num ano em que a Mata não ardeu por mero acaso. Como não havia ninguém da freguesia do Luso entendido na matéria nem com formação superior em florestas e conhecimento profundo do património e da história, coisa que não procuraram saber, resolveram pescar um craque na dita Pampilhosa do Botão , até um ano antes do fim do mandato anterior, tirando ou roubando o lugar a jovens licenciados que bem precisariam dele. Por fim, andam a preparar a tranferência do Centro de Saúde do Luso para a mesma Pampilhosa do Botão, quem sabe se a próxima grande cidade concelhia. Se olharmos para o orçamento do próximo ano acabado de aprovar, a mesma Pampilhosa do Botão, que acabou de ser beneficiada com um discutivel mercado municipal de milhões de euros, tal como a Mealhada, está de novo contemplada com dois milhões de euros , fora os trocos, para reerguer uma velha albergaria que não vai servir para nada em termos do território, talvez surja apenas face ao fracasso do estratégico by pass ferroviário que nunca vai ser feito. Tal como o campo de golf projetado para um lugar errado, os craques continuam a levar investimentos patéticos para a sua freguesia, sem qualquer consideração pelo resto do território concelhio, sobretudo por aquele que oferece recursos evidentes. Os mesmos craques da Pampilhosa do Botão , já se esqueceram do bonus que perderam na construção do centro de estágios do Luso, em principio por pura distração , mas enfiaram a viola no saco e nem xus nem mus. Politicamente, os paroquianos do elenco municipal não sabem o que andam a fazer, gastando o orçamento pela mão de mordomias politicas que não largam o poder. No dito orçamento, a freguesia do Luso, além do acabamento duma obra que fazia parte do centro de estágios inicial, não leva nada neste mandato, o mesmo que levou em três mandatos anteriores, para além duma retrete publica na principal entrada do parque do Lago e dum parque de estacionamento fora do sitio adequado, por isso sempre vazio e de dificil acesso. São o espelho da intencionalidade desta gestão de craques, pouco preocupados com o desenvolvimento e o investimento reprodutivo no concelho. Este abandono do Luso Bussaco turistico é vergonhoso com um apagamento consecutivo de investimentos vários e a falta de dialogo permanente com os agentes locais da respectiva atividade, a hotelaria e o turismo. A casa de turismo construida na Mealhada faz parte deste estratagema filoménico de destruir as termas, ao que se alia a falta da prometida piscina do parque de campismo, a não recuperação da sala de espectaculos, o velho teatro avenida, que continuando na saga da sua queda natural, parede após parede, não vai durar muito tempo mais, ou o antigo centro de saude, a casa da Miralinda que sem proprietário conhecido, vai cair igualmente pedra a pedra, ou umas obras de reabilitação da zona central que há meia duzia de anos não acabam, bem como o próprio parque do Lago , quatro anos fechado. Tudo isto e uma Mata Nacional que querem desagregar da freguesia e que felizmente não tem rodas para levar para outro lado, mas tem servido bem alguns empregos. Além de um Palácio Hotel do Bussaco, a primeira unidade da sua categoria registada no turismo de Portugal no principio do século passado e que pretendem destruir através da ignorância com que tratam os assuntos. Não se pode pedir á curiosidade o dom da sabedoria, sobretudo a quem nunca passou pela obra que tem na mão. Se fosse futebol, sim.
O telhado a ceu aberto para se ver do satélite???
O executivo paroquiano ano da Mealhada, se tivesse respeito e dignidade parente o cidadão comum e perante o cidadão investidor, teria por obrigação primeira ter uma estratégia de actuação em muitas areas da actividade turistica , uma estratégia aberta a´comunidade interessada, no sentido de recuperar o tempo perdido com soluções pensadas, discutidas e atuais, levadas a cabo num plano estratégico com metas e com prazos. Meter no orçamento anual o fantasioso Luso 2007 que os craques fizeram para serem embalados como crianças de colo, se não existirem outros motivos, é brincar com a freguesia e com um concelho , tão pequeno de estensão como de ideias. Para o Luso e para o turismo, este orçamento de facto é um zero absoluto, que mais uma vez defrauda a freguesia , o concelho, a população e o património. Património que a existir no municipio é na freguesia do Luso, em dezenas de estruturas a necessitar de ressurreição com um programa publico/privado adequado. È para o que servem as bazucas a quem sabe disparar. Enquanto isso, os craques investem no choradinho dum obsoleto traste imobiliário que nem inglês que ver e procuram apagar do mapa do país o Luso/Bussaco, uma marca duas vezes centenária que deve ser respeitada e não vilipendiada , como está a acontecer. Um municipio que não respeita os seus valores, digamos em boa verdade que não os fez mas foram parar-lhe á mão, não tem grande legitimidade para lhe comer os frutos. As paróquias acabaram hà muitos anos e os morgados e craques deste território de duas dezenas de almas, já mostraram suficientes fracassos nas estratégias balofas dos seus reinados. A Cãmara não é propriamente um rancho folclórico (com o devido respeito) nem uma mercearia com um mercieiro á porta. É preciso mudar os tempos , e numa terra de cozinhas, ir buscar bons cozinheiros.
Peter
Pormenor da Via Sacra do Bussaco, uma jóia na mão duma fundação de curiosos, por demissão do Governo deste país na manutenção do património que nos é comum. Mais uma decisão da partidarite crónica e duma politica de autoritarismo retrogado. Iluminações, festas , ranchos , num templo botânico, estão montados num natal pacóvio e anti turismo para quem vem encher garrafões de água â fonte de S.João de maneira industrial e gratuitamente.
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Esta imagem da Casa dos Bispos da autoria de Alberto Ferreira, o editor, entrou em ruinas por falta de ocupação e acabou por ser arrasada. Chamada Casa dos Bispos, porque ali residiam os bispos quando vinham ao Convento, mas também Casa dos Leões, mercê das duas imagens de leões que ornamentavam a porta da entrada, uma de cada lado na parede frontal. A Casa situava-se no atual estacionamento junto ás estufas , onde começava a vereda que levava à nascente da Fonte Fria. Lembro-me desta estrutura e do seu desmantelamento, o mesmo que aconteceu á ruina da Casa dos Tàvoras , um pouco abaixo na direção do Caifaz. Foi uma obra perdida que caiu em ruina por descuido do bispado, após a extinção dos conventos em 1834, em pleno século de lutas liberais.
Peter
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Aqui, um postal colorido da Fonte de S.João que mais parece pintado á mão.Remodelada nos inicios do séc.XX pela Junta de Freguesia do Luso, tendo substituido o lavadouro posterior existente pelas onze bicas , donde corria ao tempo um substancial caudal de água, de longe superior ao que hoje em dia debita. Daqui foi vendida àgua á administração florestal do Bussaco , paga pelo respectivo ministério , o da agricultura, á Junta de Freguesia, a proprietária do bem.
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