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______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

06
Mar23

UM BUSSACO SEM DONO


Peter

aceiro.JPG

Aqui temos uma fotografia da encosta do Sacramento na Serra do Buçaco. Da Porta das Lapas, que não se vê, ao Caifás, às Portas de Coimbra, a Stº Antão e à Cruz Alta tudo é um mundo de espessa vegetação. Na foto, observando com atenção, a Mata é à esquerda, a vegetação mais verde e variada como se consegue distinguir em relação á da encosta, à direita, onde a base global é o eucalipto. Um espaço é publico, o património da Mata Nacional , o outro é privado, o eucaliptal da direita. Acontece que entre os dois pontos terminais, ou seja, a Porta das Lapas e a Cruz Alta, há um muro com três metros de altura, e da parte da fora rente ao mesmo muro que se estende por 5.750 metros de perímetro, corre um largo aceiro que deveria dar acesso a uma equipa de intervenção rápida em casos de incêndios ou catástrofes naturais.
 

caifazlonge.JPG

Na fotografia acima, tanto o muro como o aceiro deveriam estar completamente à vista, tal como em tempos idos. Hoje está no estado que se mostra, intransitável, prevenção não há nenhuma e o perigo de todo o património vir a arder numa próxima oportunidade é evidente. Como cidadão da freguesia onde está este bem insubstituível, pergunto o que está a fazer numa fundação politica, um curioso sujeito que leva cinco mil euros ao fim do mês para casa e deixa o património que está á sua guarda neste estado lastimoso. Não vivemos num país de bonecos e a população bem como os eleitos locais , não podem estar silenciosos perante o desbragamento constante da coisa publica.
 
 
 
 
 
 
 
09
Out19

 A FREGUESIA DE LUSO E A TRISTE CÂMARA


Peter

ffris.jpg

D ois anos depois da queda de uma dúzia de metros cúbicos de terra na barreira da Quinta do Alberto, a Câmara retirou os emplastros de cimento que anularam durante duas épocas os estacionamentos da sala de visitas das Termas, no centro do Luso, o que provocou inúmeros prejuízos a toda a gente. A “inauguração “aconteceu no dia 30 de Agosto e esta sala que já foi do município, voltou agora á mesma normalidade, após a triste figura da autarquia e da universidade que, consta, se envolveu no complexo estudo. As ciclópicas obras acabaram de vez, apesar de tudo ter ficado na mesma. Nem mais um metro quadrado, um posto para estacionar, um candeeiro de iluminação, um banco ou um caixote do lixo. Mais nada. O zero absoluto produzido pela política com 140 mil euros, uma pequena fatia do que recebe anualmente a autarquia das Águas de Luso, quantia que caberia à freguesia das termas e ao seu desenvolvimento usufruir.

Já disse aqui que na mão dum ex-presidente de Junta de Freguesia, a limpeza do local não demoraria mais de um, dois dias, mas a gestão camarária demorou dois anos e recuperar morro e praça, sem olhar, minimamente, aos interesses da terra ou aos desejos da gente. Um centro termal que já foi do município, merecia melhor tratamento que uma barreira de estradão e uma rede de pesca, merecia sim um enquadramento urbano adequado. Disto porem, a triste Câmara tem nenhuma consciência, o que a leva a tratar o território sem respeito pelas pessoas e pela atividade que pode criar riqueza para o concelho. E vejamos o rol das distrações e incapacidades.

No caso das Termas, reduzidas a Spa de um hotel, a autarquia coloca-se ao lado da unidade hoteleira das águas e esquece os outros agentes locais ou as pessoas que teimam e subsistem na área. Colaborou, é preciso relembrar, na redução das termas para 500 metros quadrados e com a venda do balneário de segunda, reduzindo a área termal a pouco mais que nada., em paralelo com o aval à deslocação do engarrafamento e sede para fora do Luso, sem qualquer contrapartida, como se vê agora. Outras verdades são que a autarquia nunca levantou a voz em defesa do termalismo, embora as termas tenham sido impulsionadas por dois grandes mealhadenses, Costa Simões e Messias Batista. A Câmara nada disse pelo fecho dos correios, nada fez por estudos conducentes á recuperação ou reconversão das velhas pensões, pelo aproveitamento da linha de água e do núcleo de moinhos de Carpinteiros, o maior do país, pelo problema da falta de estacionamento crónico e o lago, destruído há dois anos, continua destruído. O cinema, sem teto e a céu aberto ou a casa da Miralinda, ex-casa do Povo, a ruir, são fotografias tristes da inocuidade autárquica, em termos políticos, uma avestruz festeira de cabeça enfiada em areias movediças. Uma pequena piscina no parque de campismo, prometida e nunca feita, continua em promessa, e o fabuloso parque industrial de Barrô, uma aldrabice arquivada. E não esqueçamos a ridícula tentativa de fechar o Palace Hotel do Bussaco levada a efeito pela Câmara e pela sua presidência., uma obra de arte da imbecilidade da politica!

Acrescentemos a Mata Nacional e o estado de abandono a que está votada por uma fundação de família partidária, e teremos a imagem indecorosa da maneira como Estado e Câmara encaram património do País. A classificação pela Unesco está longe e o negócio em que transformaram o templo botânico que era a Mata Nacional, arrasa árvores espalhadas pelos 105 hectares da Cerca, acácias, silvados e vegetação vária que invade espaços e interrompe caminhos e veredas, uma lástima vergonhosa e suja. Se a Câmara queria destruir o ativo botânico, A Mata Nacional, conseguiu-o, duma forma incompetente e irresponsável. Basta um passeio pela Cerca Buçaquina para tomar consciência da “barraca” de tiro ao alvo em que transformaram o espaço. A floresta que chegou a ser a menina dos olhos do Ministério da Agricultura é hoje um triste retrato do que foi. Nem Governos, nem a autarquia, um pigmeu em bicos de pé , estão de fora do descalabro ou da incapacidade no que toca ao Buçaco. Basta dar um passeio pela floresta e verificar o -abandono em que se encontra. O estado da Mata Nacional, que foi um dia joia da coroa do Ministério da Agricultura, é hoje uma vergonhosa obra de políticos que se desresponsabilizaram a favor de autarquias e seus polvos tentaculares. A freguesia do Luso vem sendo delapidada inconscientemente por uma gestão municipal que não está á altura de preservar os bens que tem, quer na sua manutenção, quer no desenvolvimento das suas potencialidades.

Luso, Setembro, 2019

.,

04
Set17

CALVÁRIO


Peter

DSC_0807[1].JPG

Como num palco o cenário é enganador. Pelo 

interior depauperado a ruína  avança em cada

parede , espreita por cada janela aberta,  entra por

cada porta escancarada. Ermida do Calvário.

Este é o Buçaco municipalizado ao sabor  do

vazio de poder e do irresponsável senhorio...

O medo escondeu a crítica , os abutres comem a 

cidade dos deuses , os frades são novos  

inquisidores arqueados na prece do perdão...

O cenário, meio tosco meio papel, perdura

enquanto não cai...

Quem te viu e quem te vê!!!!!

 

03
Fev14

JOSEFA DE ÓBIDOS, FOGO OU ROUBO?


Peter

 

 Surge nova hipotese sobre o fogo que terá consumido

o valioso quadro do Convento do Buçaco, a Srº do Leite

de Josefa de Óbidos. Um exame á tela parece indicar

que a pintura foi recortada e os vestigios do fogo  não

serão suficientes para confirmar plenamente  a causa

da sua destruição. Assim ,  nasce uma interpretação que

admite o roubo da obra seiscentista da famosa

pintora portuguesa que estava á guarda da fundação

Buçaco.

Caso para  investigações da policia judiciária ? 

Tudo indica que sim. 

 

01
Ago13

ATRAZADOS DO PATRIMÓNIO


Peter


Os politiqueiros da Câmara da Mealhada que de há vinte anos

para cá nada fizeram por um Buçaco  Patrimónioda Unesco,

abriram agora a boca para dizer asneiras  pela voz do seu  Presidente

afirmando á imprensa que  a Fundação, orgão que continua a destruir

a Mata fez mais em  três  ou quatro anos de ocupação, que o Estado

nos últimos quarenta.

Este comentário é algo de  absurdo ,ignorante e hilariante.

Ou o autarca está a brincar com o cidadão,ou coitado,

parece um xéxé  politico.

Além de demonstrar que nada sabe da Floresta do Buçaco,

é espantoso  o que diz , para um responsavel que  se  agarrou

á politica   há pouco menos de quarenta anos.

De facto, não sabe do que fala e só mostra que nunca conheceu

nem conhece o  Buçaco , um património do concelho a que vai

deixar de presidir. Ainda bem.

Este desconhecimento manisfestado  na imprensa com um choradinho

subjacente mais que justifica o fim dos seus mandatos, 

já que à  destruição em  marcha da Mata Nacional , se junta o fim das

Termas do Luso, com o fecho da fábrica  de engarrafamento ,

o fecho total das instalações da Fisioterapia e dos Escritórios  

administrativos, acompanhados pelo desemprego e pelo estertor do

turismo em que  agoniza a estância.

Com dois hoteis anunciados em campanhas eleitorais por fazer, mais 

um projecto LusoInova que prometia  fábricas de cosméticos, sabonetes ,

perfumes, inovação, tc,etc por realizar, sem um parque industrial de Barrô

dos cardápios municipais já com barbas  por avançar, com um parque de

campismo sem acessos dignos e fora do mercado,

uma avenida do Castanheiro vergonhosamente abandonada, e umas

ridiculas birrinhas exteriorizadas em relação á  esburacada estrada

da Cruz Alta que  a fundação esburacou e estragou (além de outras coisas)

o sacrificado autarca tinha feito melhor calando o disparate.

Preferiu juntar-se ao coro dos pessimos politicos que tem governado o país

e fazer as mesmas figuras a que assistimos diariamente!

Falta uma lei de responsabilização dos  actos e dos mandatos!!!!

 

13
Mar13

BUÇACO, REPOR A VERDADE


Peter

 


 O Conselho de Ministros de 8 de Março último suspendeu o apoio á Fundação Mata do Buçaco. O diploma aprovado exclui as ajudas  através da atribuição de dinheiros públicos via Orçamento do Estado ou via Municípios. Esta decisão veio  criar a contestação entre as forças politicas concelhias sobretudo entre aquelas que criaram a Fundação e se apoderaram e envolveram na gestão daquele espaço acreditando que a solução Fundação resolveria o problema da Mata Nacional.

A meu ver, como venho defendendo, estão enganados. Por várias razões  a primeira das quais e principal tem a ver com a propriedade da Mata Nacional. Se a Mata é Nacional é do Estado e se é do Estado é ao Estado que compete fazer a respectiva gestão com dinheiro do Orçamento respectivo e não, como vem acontecendo, com o dinheiro da Câmara, que pertence e deve ser gasto em favor do património municipal.

 Tirar aos munícipes para gastar no nacional, não me parece correcto e não sei se os executivos municipais o podem e devem fazer. Desde a nacionalização de 1834 resultante da confiscação dos bens das ordens religiosas foi a floresta gerida pelo mesmo Estado através do Ministério da Agricultura, mas hoje, por insistências das autarquias, ciosas de lugares para colocar clientes e amigos, a Mata do Buçaco, como muitos outros bens, beneficiaram da leviandade do consulado de Sócrates para serem entregues a quem precisava de conservar e aumentar o poder do partido e controlar os votos internos do conjunto paroquial.

 Nesta linha, para a Mata do Buçaco foi escolhido pelos políticos um técnico de engenharia civil  , sem curriculum portanto, face aos muitos engenheiros florestais que tem hoje o país, aptos a satisfazer as exigências específicas do cargo. É a segunda razão, a da transparência na vida pública e da desarticulação do compadrio partidário que se forma após cada eleição. A credibilidade do sistema exige mudanças neste campo e é preciso que  as coisas sejam feitas com seriedade e profissiolismo e não como brincadeiras de crianças desrenposabilizadas.

  A terceira é sem dúvida o  estado degradado em que se encontra a Mata em termos de conservação, bastante pior do que no tempo em que imperava o Ministério, embora se lhe assacassem criticas nesta matéria. Hoje, quem conheceu o espaço, verifica que a degradação se agravou com a actuação da Fundação e os 105 hectares  estão bem piores  que na gestão anterior embora os actuais gestores defendam, por desconhecimento e turbação pessoal, os factos. É uma razão de peso, a terceira, que pode até comprovar-se através dos mapas Google streets recentemente postos em rede com algumas partes filmadas antes e nos princípios da gestão criada.

   Outra razão, a quarta, reside no facto de que no inicio deste  pouco eficiente mandato, por incúria dos novos  gestores , foram destruídos dezenas de pés de azevinheiro, arvore protegida, facto abafado nos caminhos das averiguações . Também no recente temporal que abalou o bosque, o cedro de S. José, o mais antigo da Mata, ruiu porque estavam partidos os cabos de aço que há dezenas de anos suportavam o exemplar. E a gestão sabia-o, foi alertada para o facto e nada fez pela defesa da árvore. É um fenómeno de importância extrema para a Cerca murada, a destruição deste recurso botânico secular.

 As relações entre a Fundação e as pessoas locais, os residentes da freguesia do Luso, Carvalho ou Trezoi, os primeiros apoiantes em catástrofes, que já várias vezes salvaram o espaço do alastrar dos fogos, degradaram-se pelas toscas normas e ridículas proibições impostas pelos novos proprietários senhoriais , absolutamente ditadores , cegos e sem qualquer sensibilidade ou respeito para com o meio onde se insere o bem. No próximo verão, se houver um incêndio na floresta, duvido que alguém acorra ao chamamento por socorro. Ou se virão a correr os brincalhões de Aveiro ou de Coimbra que se entretem aos domingos a espanejar as árvores .Quinta e pesadíssima razão da falência  do espaço e prova segura da insensibilidade botânica de quem o dirige.

   Finalmente, para não ir mais longe, é preciso não esquecer que esta Fundação foi recentemente avaliada em termos do trabalho levado a efeito. Pago por nós, portugueses e contribuintes.

Ora qual foi a nota atribuída á gestão? Um medíocre 44% , foi quanto valeu o trabalho realizado na ponderação mandada efectuar pelo próprio Estado , legitimo possuidor do bem.

  Será correcto colocar o dinheiro dos nossos impostos  a sustentar  serviços medíocres quando se passa fome neste país? Este é um facto mensurado e um facto grave. O dinheiro não é da Fundação, é dos impostos de cada português e em mercado, amigos amigos, negócios aparte. Em qualquer país  sério ou se demitiam os responsáveis ou seriam substituídos. Não percebo  mesmo porque razão se mantém em funções, contrariando a lógica duma sã e eficaz gestão da coisa pública. Será o bicho a espalhar as raízes? 

   Por isso, que se lhe retire o dinheiro dos contribuintes, é um passo sério e bem dado, mas falta ao Governo não deixar em suspenso o que diz respeito á Mata e para tanto, a solução correcta é fazer retornar o espaço á gestão anterior do próprio Estado proprietário, que não se pode abster nem alhear do quanto nos pertence a todos nós. Caso concreto da Mata Nacional do Buçaco.

  Se o Estado se alhear da Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, do Mosteiro dos Jerónimos, do Panteão Nacional, do Mosteiro da Batalha ,ou  doutro património comum, em que transformamos a memória e a alma dum povo já se si pobre , explorado e deprimido?

  

03
Fev13

ESTRADA DA CRUZ ALTA


Peter

 

     Quando da visita  do Presidente da Republica ao Buçaco durante as comemorações dos 200 anos da Guerra Peninsular, foi repavimentada a estrada da Cruz Alta até à Porta de Sula, local onde terminou a viagem presidencial.

Desse local até ao cume, a Cruz Alta , o pavimento degradado não foi substituido. Hoje, encontra-se na prática intransitavel nalguns locais do trajecto, oferecendo uma triste imagem do que é o turismo no municipio da Mealhada e o que é o trabalho da Afundação do Buçaco .

Embora a estrada pertença  administrativamente a três concelhos, é ao da Mealhada que cabe a maior responsabilização , pois é  neste que fica a maior parte da actividade turistica da zona e é a este que pertence o cimo do monte, a Cruz Alta, onde termina o ramal.

Não há portanto qualquer razão nem desculpa para que não seja este municipio a resolver a situação. Primeiro porque o excelente miradouro do Buçaco, que não fazendo parte da chachada das quatro maravilhas é a meu ver a primeira delas, segundo porque a autarquia gasta rios de dinheiro em almoços e jantares familiares  a propósito dessas próprias maravilhas cujos resultados são absolutamente zero, terceiro porque por uma questão de dignidade e de vergonha dos eleitos , a estrada e a Mata, já agora acrescente-se, nunca passaram por abandono tão desastroso e evidente como hoje.

Os eventuais leitores deste blog podem percorrer o local e verificar por testemunho próprio.

Depois, para uma Câmara que se arroga o exclusivo das Comemorações duma Batalha do Buçaco que não teve um tiro no seu território, é absurdo o esquecimento da estrada que sendo de outros, também lhe pertence.

Vamos lá entender os critérios destes politicos de trazer por casa! Ou de manga de alpaca!!!!!

A fotografia acima, tirada ontem, é duma mesa de pasto exacatamente  na Cruz Alta, no fim da estrada. Já esteve no chão e alguma alma caridosa a levantou , mas as pernas não aguentam os pratos.

Este é mais um trabalho da Afundação !

PS-Num programa da televisão de danças e cantares o choro à volta do vendaval foi comovedor como tem sido os peditórios á população que paga para entrar no recinto da floresta! Mas ninguém mostrou a estrada  ás câmaras da TV nem disse o que vão fazer com o dinheiro  das toneladas de excelente madeira que  suponho, irão vender. Será que vão  distribuir os lucros por quem deu esmola???? Valha-nos S.Saloio !!!!!


01
Dez12

FUNDAÇÃO POLITICA BUÇAQUINA


Peter

 

 

         COMO FUNCIONAM FUNDAÇÕES

        ACTA Nº 65 DA CÂMARA DA MEALHADA


   TRATA DA RECONDUÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL E O

COMENTÁRIO DUM EDIL DA FREGUESIA SOBRE O

ASSUNTO.

   DOIS MESES DEPOIS A FUNDAÇÃO FOI AVALIADA COM

A MEDIOCRE NOTA DE 44 POR CENTO.

  QUE RAZÕES MOTIVAM A DISPARIDADE DAS AVALIAÇÕES

MAIS O PRÉMIO DA PRÉ RECONDUÇÃO PRESIDENCIAL?

Merece ser lido o comentário dum edil lusense sobre

um Buçaco que pessoalmente desconheço , não sei porque

olhos  o retrata ,mas tiro o boné á eloquência da prosa!

 

( extrato da acta nº 65 da Câmara da Mealhada

  de 19 de Julho de 2012, 2o2 anos após a Batalha do

Bussaco)

 

 

 1. APROVAÇÃO DA ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR: -----------

A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a acta da

reunião anterior (Acta n.º 64), após se ter procedido à sua leitura.

-----

2. PROPOSTA N.º 13/2012 –RECONDUÇÃO DO PRESIDENTE DO

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA FUNDAÇÃO MATA DO BUSSACO. 

 

   Foi apresentada a Proposta n.º 13/2012, datada de 6 de Julho e

subscrita pelo Sr Presidente da Câmara, com o seguinte teor: 

 “Tendo decorrido o prazo de três anos de duração do mandato

dos membros do Conselho de Administração da Fundação da

Mata do Buçaco, previsto no n.º 2 do art.º 9.º do Decreto-Lei

n.º 120/2009, de  19 de Maio, propõe-se a recondução no cargo de

presidente do Sr. Eng.º António Jorge Fernandes Franco, por igual

período de três anos, nos termos do n.º 1 do art.º 9.º do já

citado Decreto-Lei.” --------------------------------------

A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com os votos a

favor do Sr Presidente da Câmara, da Sra Vice-Presidente,

da Sra Vereadora Arminda Martins e dos Srs Vereadores,

Calhoa Morais e Júlio Penetra,aprovar a proposta apresentada e,

consequentemente, nos termos previstos na mesma,

a recondução do Senhor Eng.º António Jorge Fernandes Franco,

no cargo de presidente do Conselho de Administração da

Fundação da Mata do Buçaco, pelo período de três anos

(término em Maio de 2015).

O Sr Vereador António Miguel Ferreira e a Sra Vereadora

Leonor Lopes abstiveram-se, tendo referido que não o faziam

porque tivessem alguma coisa contra a “pessoa” em si, por

quem disserem ter toda a estima e consideração, mas porque

nunca foram chamados a intervir na definição do perfil da pessoa

escolhida para as funções em causa. O Sr Presidente disse que o

Eng António Franco tem dado bem “conta do recado”, e

que tem sido muito relevante a sua actuação como

Presidente da Fundação.

 O Senhor Vereador Júlio Penetra leu a intervenção que a seguir se

transcreve: 

“Nesta oportunidade queria aproveitar para associar estes três anos

decorridos de exercício da função de Presidente da F.M.B. pelo Sr.

Engº António Franco,ao sucesso relativo da própria atividade da

Fundação nos seus objetivos de recuperação e promoção da Mata

do Buçaco. 

Três anos é um tempo relativamente curto para restaurar fisicamente

o Buçaco e retirar do abandono a que esteve sujeito durante décadas

de negligência, indiferença e muitas agressões, o seu diverso e valioso

património e devolver-lhe o equilíbrio e saúde ambiental,

tão ameaçados e debilitados. 

Indiscutivelmente que a entrada em funcionamento deste novo

modelo de gestão de proximidade, trouxe uma nova esperança ao

Buçaco e o EngºFranco, tem uma grande responsabilidade na revolução

que ali se está a operar.Um trabalho começado do zero mais zero que

se possa imaginar, emtermos de uma total ausência de meios técnicos

e financeiros, de recursoshumanos e das condições mais elementares

de instalação para se iniciar uma tarefa tão ciclópica como complexa,

com inúmeras frentes de intervençãosimultânea, qual delas mais

prioritária e urgente do que as outras, e que deu já passos enormes,

visíveis e seguros. Sobretudo, com  o grande mérito de ter

sabido atrair sobre o Buçaco a atenção de muitos setores da sociedade

portuguesa, de empresários a investigadores e universidades nacionais

estrangeiros, mas sobretudo de amigos, de muitos amigos que o

visitam cada vez mais, que se organizam de forma voluntária e

apaixonada para participar da sua recuperação. O que se está a

(re) construir no Buçaco é porventura o mais valioso empreendimento

e também o maior desafio em que estaCâmara Municipal, em qualquer

altura se envolveu e comprometeu, e por isso  não é demais destacar

essa oportuna e corajosa decisão de assumir responsabilidades na

gestão da Mata do Buçaco. A minha posição face à

proposta de recondução do Sr. Eng.º António Jorge Franco, em

representação da Câmara na Administração da F.M.B. é de aprovação e,

ao mesmo tempo, um voto de confiança no modelo de gestão ali

assumido, do qual esperamos os melhores resultados para a Mata

do Buçaco”.  a)

A Sra Vice-Presidente tomou a palavra para referir ser óbvia a

recondução pela acção desenvolvida e por tudo o que o Bussaco

representa a nível local, regional e nacional. 

O Senhor Vereador Calhoa Morais interveio a propósito do mesmo assunto,

tendo referido que o Eng.º António Jorge e a sua equipa, com o trabalho que

realizaram, tiveram o dom e o condão de colocar o Bussaco no mapa.

Acrescentou que o trabalho desenvolvido deu muita visibilidade ao Concelho

e chamou a atenção para a riqueza da Mata. Terminou a sua intervenção

dizendo que por tudo o que referiu concordava com a recondução do Eng.º

António Jorge no cargo.

Etc,etc,etc,etc,etc,etc...

 

a)Meu caro amigo,  se tivesse utilizado esta  prosaica e eloquência

retórica na defesa das termas  quando teve consciência dos enganos

em que participou,não seria mais sensato e benéfico para a sua e

minha terra natal?

23
Abr11

PÁSCOA


Peter

                                                                                                                              

Esta imagem, feita em 11/01/2010 é o resultado dum temporal que

assolou a região. Hoje, continua a aguardar a reparação .

 

Este Buçaco de Vias Sacras  na hora das orações , é também do

desaproveitamento total. Não é com rezas domésticas que se

acena ao turista do dinheiro e a nova dimensão que lhe é dada

por algozes servirá apenas  algozes e familias.

Quando os sapateiros se poêm a tocar violino, o resultado é este.

Por falta de virtuosos tocadores a charanga vai nua e o circo

é uma pobreza.

A Mata continua por limpar em grandes extensões e ir à Cruz

Alta ou aos Moinhos de Vento não se pode dar de conselho a

ninguém, apesar do convite da paisagem e da excelência

do piso das estradas !!!!!!!Na cara,  amadorismo de compadres

para não destoar  do amadorismo do poder central que levou

isto á bancarrota.

Portas fechadas e cobrança de  entradas são a principal grande

obra que se pode atribuir  aos novos demolidores. E uns mecos

na Fonte Fria ,só lá faltam uns cobradores de charros

á beira da estrada,podia ser mais uma pequena fonte de

rendimento.Quanto ás  receitas das Ameias, do Serpa, ou do

Museu, presumo que não cheguem para pagar o ordenado

minimo dos porteiros.

Chegados assim à Páscoa, não sei se sucessivas Vias Sacras não 

farão parte das intenções da sua salvação , no reino dos céus!!

Quanto a turistas, mercê dessas iniciativas  que espevitam

a actividade, a propaganda e a cultura, prisioneiros incluidos,

é vê-los por um óculo!!!

Este ano nem a avalanche de espanhois do costume se

abalançou pelas auto estradas!!!! Àmen!


 

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