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______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

15
Out15

SUBI LENTO À CRUZ...


Peter

DSCN4253.JPG

Subi lento á cruz alta por promessa
que não foi feita a qualquer divindade
rasgando a floresta pouco espessa
subi subi por ordem da vontade

cansado sim mas certo da viagem
alguns degraus acima o pedestal
despeja­-nos aos pés essa paisagem
que abarca quase meio Portugal

do Caramulo á Estrela ou a Lousã
de S.Jacinto á praia da Vieira
de S.João do Monte até Ançã

de S.Romão ao Círculo à Figueira
o sol aberto á vinda da manhã
ou no ocaso o mar como fronteira. 

30
Jan15

REGALEIRA-SINTRA


Peter

regaleira.jpg

Não, não é o Buçaco  é apenas parte

duma série de 30 fotografias do Palácio da Regaleira

em Sintra, património da Humanidade, publicado hoje

na grande imprensa italiana , um trabalho  de 

qualidade dum fotografo canadense.

Saber porque é que o  Buçaco não chega a 

estes patamares e não passa da feira do Cartaxo ,com

tantos entendidos que por aí há, é um mistério,

e agora que passou de património nacional a municipal

passando  de cavalo para burro, a coisa complicou-se!

(ou aburrou-se)

Mas fica a notícia dos outros, cá vai ...mesmo em 

italiano.

 

Scorci inaspetts!!!!ati di un castello da favola: il fotografo canadese Taylor Moore ha catturato il mistero di Quinta da Regaleira, nel villaggio patrimonio Unesco di Sintra, in Portogallo. Sotteranei, laghi, torri e giardini. Il maniero fa parte di una grande tenuta ed è stato costruito da Antonio Augusto Carvalho Monteiro in collaborazione con il celebre scenografo e architetto italiano Luigi Manini. Sul finire dell’Ottocento hanno creato un luogo di magia e mistero divino, con combinazioni di stili che vanno dal romano al gotico al rinascimentale e Taylor è riuscito a coglierli e racchiuderli in questa straordinaria serie: benvenuti nella magia.


Facebook: TaylorMoorePhotography  ( Jornal Repubblica.IT de 30/Janeiro/2015)

ver reportagem completa em : https://www.facebook.com/TaylorMoorePhotography

12
Set14

SACO BUS...


Peter

 

Já não és Saco Bus  Buçaco amigo
esganou-te a gola o vento  e o trovão
pior porém que os deuses , de inimigo,
o homem fez de ti experimentação
 
na prática és um órfão  e partido
rebatizado em nome sem razão
teu cerne é um passado destruído
entregue a  uma madrasta afundação
 
o templo ruiu pelas arcadas
esquecidos ocupantes seculares
de José foi-se o cedro e pinceladas
 
arderam de Josefa nos altares
e á Cruz Alta se acede não por estradas
mas por crateras fundas e lunares.
 
  
08
Ago14

ALEGORIA da FLORESTA


Peter

 

 

 Para finalizar a série de poesias respeitantes aos 

jogos florais da Emissora Nacional de 1949,realizados

no Buçaco, aqui fica  um poema  cujo tema era 

alusivo ao próprio local onde foram realizados .

Este trabalho recebeu o segundoprémio do concurso.

 

ALEGORIA DA FLORESTA SAGRADA

 

Eis-vos ainda,ó águas da corrente

Que banhava as raízes de Evilath...

Como se a Fonte viesse, eternamente

Do Fison,à planície de Evilath.

 

São ainda estes cedros os primeiros

Que deram sombra aos olhos da Mãe Eva...

E são ainda os troncos verdadeiros

Das primitivas árvores da treva.

 

Terra virgem de lágrimas doridas

Que os ohlos inocentes não choraram...

Ò folhas da floresta sacudidas

Pelo vento das ondas que pararam!

 

Ó àrvores da noite que morreu

Na distância do mar que o luar banha,

Dizei-me,em qual de vós deixou Orfeu

A lira de oiro, aos ventos da montanha?

 

Da Serra, aos longos vagos da planície,

A música de Orfeu é onda e cor...

E lá onde a distância for maior,

Mais longe abrange a sombra de Euridice.

 

Já no silêncio acorda a voz de Pan

O seu grito satânico de origem.

E da Cruz Alta aos raios da manhã

doiram toda a floresta de luz virem.

 

Portas do Céu,Portas do Sol, abri-vos!

Soltai Ninfas, Centauros e Naíades,

E deixai-nos cantar novas saudades

E o puro amor dos mortos e dos vivos.

 

Venham também, entre clarins e guerra,

Lusitanos espectros, e galopes

De cavalos galgando o Céu e a Serra.

Montados por fantasmas de Ciclopes.

 

Cale-se ao longe a velha voz do oceano!

Erga-se, à luz , o sangue das batalhas,

Que vai passar o peito lusitano,

Constelado de sóis e de medalhas!

 

E tu,montanha;e vós, deuses pagãos

Da Floresta Sagrada; e vós,ó naves

De penumbra,onde acordam cantos de aves,

Ajoelhai o silêncio!...erguei as mãos!!!!

                                (Duna de Castro)

 

     

 

 

 

04
Ago14

QUADRAS SOLTAS


Peter

 

 Ainda nos Jogos Florais da Emissora Nacional em 1949

realizados no Buçaco, os prémioa atribuidos na secção

de quadras populares, foram os seguintes:

 

Primeiro prémio:

 

Não há nenhuma verdade

(Vá lá saber-se porquê)

Que chegue a valer metade

Da mentira em que se crê    

                                (Ceguinha e Amor)

 

Segundo prémio:

 

Às vezes é tão lembrado

Um mal que nos faz viver,

Que a gente,olhando o passado,

Tem saudades de sofrer.

                               (Flor Silvestre)

 

Terceiro prémio :

 

Se tu não és ciumenta,

Não sei porque te amofinas

Se as meninas dos meus olhos

Fitam as outras meninas.

                               (Emeele) 

 

Quarto prémio:

 

De tudo o que a vida ensina,

O que mais custa a aprender

É esta coisa tão simples

Que se chama-envelhecer!

                             (Simplório)

 

03
Ago14

TRÊS PRENDAS


Peter

 

Continuando a saga dos Jogos Florais da

ex Emissora Nacional e relativos ao ano de 1949,

realizados no Buçaco , aqui se transcreve o segundo

prémio em Poesia Lirica:

 

CANÇÃO DAS TRÊS PRENDAS DE AMOR

 

Levava uma flor na boca.

Dei-te a flor. E tu me deste

Três lindas prendas em troca.

Uma gravata bordada.

Uma navalha. E uma fina

Pena de ponta doirada.

 

A gravata para pôr 

Ajustadinha ao peitilho

Com meu colete melhor,

O dos ramos de cereja,

De aos domingos ver a Deus

E a ti à porta da igreja.

 

A navalha (uma navalha

Com o cabo de marfim

E o fio sem uma falha),

Para envasar em nogueira

O bojo dum cavaquinho

E tocar a tarde inteira.

 

E a pena para mandar-te

Recados,cartas de amor

E versos da minha arte,

Quando,subindo a montanha,

Eu ficasse aos quinze dias

Lá para as raias de Espanha.

 

Por uma flor que eu te dera

(Qual se ao teu corpo arrancara,

Minha linda primavera!)

Por uma florinha agreste,

Só rica na cor vermelha,

Três ricas prendas me deste.

 

Prendas que eu não mereci

(Eu, tão matreiro e ladrão)

Mas que por virem de ti

Gostei bem de agradecer,

(Que, em simples amor, o dar

É ainda receber)

 

Mas a flor cedo murchou.

Veio o vento que a desfez.

E veio o sol que a secou.

Da gravata a cor sumiu-se.

A navalha enferrujou-se.

E a pena de oiro partiu-se.

 

Nunca mais hei-de passar

À roda do teu pescoço

(Branco de leite e luar!)

Os meus dedos, como laços,

Tendo por nó corredio

A gravata dos meus braços.

 

Nunca mais beijos ardentes

Hão-de cortar os meus beiços

Com o fio dos meus dentes.

(Já não são coisas que valha

Para sim os cinco estalos

Da folha desta navalha...)

 

Mas a pena que me deste,

Essa molhei-a no sangue

Deste amor simples e agreste

Que te colheu flor na haste,

Te soube a fartos de mel

Mas de que ao fim te fartaste;

 

Essa molhei-a no sangue

Do meu peito em carne viva

(Que de mim ai! de quem mangue!)

E,em traço firme e direito,

Deixei escrito o meu nome

Para sempre no teu peito.

 

  Pseudónimo : CIGANO

23
Jul14

DESLUMBRAMENTO


Peter

 

 

 

 Continuando nos Jogos Florais da Emissora Nacional de 1949,

realizados no Buçaco ,na categoria de Lirica o segundo prémio foi

atribuido ao soneto DESLUMBRAMENTO, que aqui se transcreve.

Quando num labirinto andei perdido,

Labirinto de sonhos e  esperanças,

Uma voz segredava-me ao ouvido!

-"O amor é belo enquanto o não alcanças!

 

Não tenhas pressa ,que depressa cansas

Do que mais has-de ter apetecido".

Receoso de colher desesperanças,

Não tocava no fruto proíbido.

 

Porém,quando a distância se fez perto,

Tornando certo quanto fora incerto,

E a cingir-te em meus braços me disponho,

 

Quando da realidade me avizinho

E do sonho me afasto, eu adivinho

Que a realidade excede  o próprio sonho!

 

(Pseudónimo-O V DA VITÓRIA)

21
Jul14

TRANSFIGURAÇÃO


Peter

 

 

No seguimento do post anterior ,Jogos Florais da

Emissora Nacional, realizados em Setembro de 1942,

a poesia vencedora na categoria de Sonetos foi a que

se segue:

 

                    T R A N S F I G U R A Ç Ã O

 

A lua treme na lagoa baça

Como gota  transcúcida de mel...

Um enxame de estrelas esvoaça

Nas àguas que um desejo vago impele.

 

Acorrem garças...peixes...em tropel,

Um choupo velho inclina a fronte lassa

E  pasma do que julga um grande anel...

E a lua fulge e treme,inerme e passa.

 

A noite despe clâmide das sombras

E pisa lírios brancos nas alfombras

Que parecem gemer brancos queixumes.

 

Arde em ânsias de amor a selva estranha,

E convertem-se os cedros da montanha

Num frémito de seivas e perfumes.

 

                (AD ASTRA) Pseudónimo 

19
Jul14

ACONTECEU POESIA


Peter

 

 

No ano de 1949 tiveram lugar no Buçaco os Jogos Florais da então
Emissora Nacional. A transmissão da distribuição dos prémios foi
feita a partir da esplanada do Palace Hotel na noite de sábado dia
17 de Setembro ás 21,45 horas..
O programa contou com a colaboração da Orquestra de Salão da
estação dirigida por Belo Marques, a Orquestra Ligeira, dirigida por
Tavares Belo e do Coro Feminino da E.N.
A apresentação foi de CarmenDolores, Manuel Lereno, Artur
Agostinho e Pedro Moutinho e participaram ainda os cantores
La Sallet de Carvalho e Domingues Marques, a artista de cinema
Milu , as cançonetistas Luisa Maria e Irmãs Remartinez e a
fadista Deolinda Rodrigues.
No fim um baile de gala animado pela Orquestra Ligeira encerrou a

sessão. O primeiro prémio  do concurso na categoria de Poesia Lírica,

coube ao poema aconteceu poesia, assinado por pseudónimo.

Presidiu á cerimónia António Ferro,Secretário Nacional da Informação,

Cultura Popular e Turismo.

 

ACONTECEU POESIA

 

A Poesia não é

Tão rara como parece,

Na mais infima das coisas

A poesia acontece.

 

Aconteceu Poesia

Quando nos teus olhos, cor do céu,

Vi o pedaço de céu que me cabia

 

Aconteceu Poesia,

Quando as tuas mãos,numa carícia vaga,

Moldaram no meu rosto o ar de angústia

Que o tempo não apaga

 

Aconteceu Poesia

Quando nos teus olhos, cor do céu

Vi o pedaço de céu que me fugia

 

Até no dia em que morreste , Mãe,

Aconteceu Poesia.

 

       (Um Qualquer)

 

 

 

 

28
Mar13

O POETA MANUEL ALVES


Peter

 

                                                                                

  

UM AMANTE DO BUSSACO

 

 Manuel Alves nasceu no lugar de Vale de Boi, freguesia da Moita, concelho de Anadia em 15 de Outubro de 1843, filho de Constança Alves ou Constança de Jesus, ou Constança Rosa e de pai incógnito. Foi neto materno de José Alves ou de José da Quinta e de Rosa Maria ou Maria de Jesus.

  Este bilhete de identidade simples e claro dado por um Conservador do Registo Civil pode dar e não dar uma ideia clara do que foi a sua vida, mas dará certamente que pensar a quem se interessar pelos homens e seus valores.

   Reinava em Portugal D. Maria II e o contestado ministro Costa Cabral e pouco tempo depois tinha lugar a revolução da Maria da Fonte época em que o nosso poeta cresceu entre fome, servilismo, dificuldades e, á falta de escolas públicas, no analfabetismo. Talvez por isso possamos dizer que Manuel Alves, Poeta Cavador, como mais tarde se lhe veio a chamar, foi um camponês do seu tempo que usou as grilhetas que o tempo lhe doou para sobreviver. Da fome, da miséria, dos contrastes, das revoluções, mas ainda de mães solteiras, de sofrimento, dor e morte. Talvez, mas também duma centelha de inspiração e conhecimento para reconhecer-se e realizar-se na poesia.

   Por volta de 1860 já Manuel Alves tinha uma aura de fazedor de versos e era conhecido na região da Bairrada. Como diz o seu biógrafo António da Silva Neves, pequeno, pobre, de olhar brilhante, mal vestido, espicaçado por uns, picado por outros, ia tecendo o seu fadário. Desafiava quantos cantadores e poeta populares lhe aparecessem, a todos vencia. Implantava-se no seu espaço com alguma prosápia, superioridade natural advinda das vitórias nos prelos com pimpões, safardanas.

         “ Cantar é para quem sabe

            Melhor é para quem escuta…”

  Ora nesse tempo, a Romaria de Quinta Feira da Ascensão, no Buçaco, era na região a mais popular, aquela que juntava no ermitério deixado não havia muito tempo pelos frades conventuais, milhares de pessoas, não só toda a Bairrada ali caía, mas um centro muito mais dilatado e entre a caminhada, os folguedos, a feira, o almoço, a festa e até zangas e pancadaria, se desenrolava um dia diferente para toda a gente dos campos, alegre tradição que ainda hoje perdura na memória e nos hábitos de muitos.

   Era aí que o poeta, um grande amante do Buçaco, como iremos ver, debitava entre romeiros e oficiais do mesmo ofício a sua veia poética. Aí conheceu alguns amigos que lhe registaram as rimas, entre outros João de Deus, Guerra Junqueiro ou Tomas da Fonseca.

   O Professor Manuel Rodrigues Lapa, um anadiense autorizado, escreveu sobre o conterrâneo “ Há em Manuel Alves, o grande cantador da Bairrada, uma visão simples, ingénua, mas profunda das coisas da vida e dos homens, que nenhum poeta moderno soube ainda ter em grau tão afinado. As atribulações verdadeiras, não apenas imaginárias, dão á poesia desse cavador um tom rude de sinceridade, um acento de virilidade, que os nevróticos poetas de gabinete desconhecem em absoluto. Há mais monotonia, sem dúvida, nas trovas dos cantadores; o ritmo favorito e quase exclusivo é a décima; mas o que perde em variedade estrófica ganha em profundeza e generosidade de sentimentos.”

   Manuel Alves cantava de improviso e ao Buçaco, que era parte do seu chão, cantou

 

                Adeus, cerca do Buçaco

                Adeus, real portaria

                Adeus, caveira mirrada

                Serás minha companhia

 

                Adeus, sagrados rochedos

                Onde vertem tantas fontes,

                Adeus, valeiros e montes,

                Adeus, altos arvoredos,

                Adeus, musgos dos penedos

                Que servem de santo ornato

                Adeus, tremendo aparato,

                Pintura do Santuário,

                Adeus, alto do Calvário,

                Adeus cerca do Buçaco.

 

                 Adeus, torres, adeus, sinos

                 Sois música dos finados;

                 Adeus, castiçais dourados,

                 Adeus, sacrários divinos,

                 Adeus, painéis cristalinos

                 Adeus, santa livraria,

                 Adeus, Filho de Maria,

                 Cravado de pés e braços

                 Adeus, memória dos paços,

                 Adeus, real portaria.

 

                 Adeus, santo monumento

                 Da santa religião,

                 Adeus quadro da Ascensão,

                 Adeus mata, adeus, convento;

                 Adeus, Cruz Alta, que ao vento

                 Ergues a fronte sagrada,

                 Adeus, tribuna dourada,

                 Adeus altar dos missais,

                 Adeus, santos imortais,

                 Adeus, caveira mirrada.

 

                  Adeus, cálix consagrado

                  Com sangue de Jesus Cristo

                  Adeus, Herodes Ministro,

                  Adeus, ó Judas malvado,

                  Adeus, alto do senado,

                  Próprio lugar de agonia,

                  Adeus, reis da gerarquia

                  Que ao mundo dais graça e luz,

                  Adeus madeiro da Cruz,

                  Serás minha companhia.

 

Bibliografia: Manuel Alves, O Poeta da Bairrada, 1991 Anadia, António Silva Neves, edição de autor;

Versos dum Cavador, 1993, Anadia, revisão de José Ferraz Diogo , Câmara Municipal, Anadia

 FS

                

 

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