CRUZ ALTA
Peter
Cruz Alta do Buçaco.
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Peter
Cruz Alta do Buçaco.
Peter
O quadro do séc. XVII assinado e datado pela autora
CURTO CIRCUITO (?)LEVA QUADRO
L á se foi num curto circuito o quadro de Josefa de Óbidos
existente no Convento do Buçaco. Datado e assinado
pela autora pergunta-se como pode estar meses e meses
debaixo de telhas partidas à mercê da chuva e de curtos
circuitos sem que os responsaveis nada tenham feito
para o pôr a salvo , depois de terem sido alertados
para o facto ?
Se não é caso para admiração já que este é o tipo
de trabalho da Afundação, será que ninguém é responsabilizado
pela perda dum património comum, cuja valia não andaria longe
dos 100 mil euros?
Como aconteceu ao cedro de S.José que deixaram cair com quase
quatro séculos de vida depois de terem sido avisados do perigo
que corria, o mesmo sucede agora com a pintura da Senhora do Leite!
Um curto circuito porquê ? Não estava o recinto protegido contra
curto circuitos como deve mandar a lei? E se não estava,
de quem é a responsabilidade?
A Mata Nacional, como é sabido, tem estado entregue á gestão
duma fundação política e sabemos o que os politicos tem feito
a este país e o que já fizeram à Mata Nacional do Buçaco.
O erro nasce de quem coloca a viola na mão de sapateiros,
mas tudo vai continuar na mesma.
Recentemente parece que foi nomeado mais um comissário
politico para aquele espaço. Tanto quanto é do conhecimento
publico não foi aberto nenhum concurso para a escolha dum
profissional competente e reconhecido, o que seria o minimo
exigivel e democrático.
Depreende-se que a Câmara da Mealhada continua a optar
por escolhas "A Doc" que abrem a porta a toda a espécie de
dúvidas por parte do cidadão.
De qualquer maneira, a fundação e a Câmara levarão a Mata
Nacional à total degradação.
É apenas uma questão de tempo.
Peter
Boa notícia para a zona centro surgiu no último sábado de Pnhom Penh, no Cambodja, aquela que tem a ver com a classificação da Universidade de Coimbra, a alta da cidade , a Sofia e a velha baixa como património da humanidade. Coimbra ganha uma preponderância turística do maior relevo , passando a figurar no extenso rol do património Unesco classificado e entrando ao mesmo tempo e definitivamente num dos mais activos segmentos do turista mundial o que significa em simultâneo uma concentração e consequente dispersão de visitantes por toda a região envolvente.
De parabéns devem estar as entidades responsáveis, entre elas a Câmara, que tiveram intervenção em todo o processo no sentido de valorizar e disponibilizar o património e dividi-lo entre quem está e quem vem. A dimensão turística , e não só, agora alcançada, irá sem dúvida impulsionar e fazer crescer a estrutura económica que lhe está subjacente, trazendo à urbe e à região, se o souber aproveitar ,não só novas como sérias hipóteses de desenvolvimento no sector como desafios e perspectivas dentro do contexto da qualidade reconhecida. Com a integração neste circuito os ganhos podem ser substantivos e também o país se enriquece nesta área fulcral da actividade terciária. As coisas bem feitas valem a pena.
Boa ocasião para repor a sede da região de turismo em Coimbra,o seu lugar, passada que foi a febre de mudança e destruição que atravessou e atravessa ainda este país de vez em quando, mesclada nas idiotices de politiqueiros das oportunidades, demagogos que não sabem usar poder senão doméstica ou paroquialmente , afastados que estão dos verdadeiros interesses e desígnios que vão representar em órgãos conjunturalmente ocupados.
Como bons vizinhos temos obrigação de saudar esta boa noticia e confrontar ao mesmo tempo o que fez o município conimbricense com o que fez o município da Mealhada nesta matéria.
Neste, o nosso, sobre a classificação do Buçaco fala-se seguramente há mais de vinte anos, era ainda viva a defunta Junta de Turismo, porém, o que a autarquia fez foi meter o nome numa longa lista de espera e aguardar que caiam do céu benesses que não existem. Os passos necessários nessa via não foram começados sequer para depois tardiamente meter pernas ao contrário. È assim que um património que tem como Sintra as mesmas condições para ser classificado, marcha diariamente para a destruição ,agora também com a ajuda de empresas, clubes, autarquias e sabe-se lá mais o que virá, que mandam batalhões de voluntários que se abatem sobre a Mata da maneira que se pode imaginar.
Sem menosprezo pelo voluntariado, exigia-se para atingir os fins em vista, mais profissionalismo, ,saber e credibilidade. Como pode alguém com um mínimo de bom senso acreditar que é este voluntarismo de vassourada que vai reabilitar floresta e património? Anteriormente os Monumentos Nacionais não deixavam ninguém tocar num ramo de árvore,hoje são batalhões de inqualificados Mata dentro como se se tratasse dum pinhal de Leiria, a fazer não se sabe o quê. Que têm vontade, isso tem, mas a vontade não chega!
O caminho certo, durante todos os anos que se passaram , seria o que optou Coimbra e a Universidade, curiosamente a construtora da Cerca do Buçaco, coisa fora do alcance politico da Câmara Mealhadense onde o excesso temporal dum certo “cabralismo” alcançado sabe o diabo como, acabou por roubar ao concelho ideias inovadoras, criatividade, ambição e visão de futuro. Pelo contrário, a cegueira da rotina , as comodidades dos lugares , o umbigo do poder e o amiguismo politico, instalaram-se e levaram á via da destruição das Termas e tudo indica, do Buçaco. Nos anais do município, alguém que não soube defender os interesses municipais perante os interesses do capital estrangeiro nem da freguesia atingida, alguém que a deixou levar ao limite dos limites, o zero absoluto ! Isto já não se pode retirar a quem politicamente foi tão incompetente ou omisso. Os que vivem por cima das águas exploradas, esses pelo menos não poderão esquecer nem perdoar !
Seja como for, como bons vizinhos , aproveitemos o momento para festejar. Poderá acontecer que de Coimbra venha alguma coisa para o Buçaco, porque a verdade é que de Aveiro nunca veio coisa nenhuma !
Peter
P ormenor dum belo Chalet no Luso da época da
construção do Palacio do Buçaco. Janelas pós
manuelinas trabalhadas são obra dos mesmos
Garcias, canteiros que lavraram o Buçaco.
Não existe ,por mera insensibilidade dos poderes
públicos instituidos, um estudo patrimonial sobre
este espólio de época que são os chalets termais,
alguns abandonados e degradados.
Espalhados entre o Luso e o Buçaco,seriam por
hipotese, um suporte estrutural de algum interesse
para um turismo de futuro.
Que organismo há para estas coisas ?
Deixam-se cair ?????
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