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______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

28
Jul22

BUÇACO NÃO ARDEU DESTA


Peter

Onde está o aceiro que devia estar visivel nos seus metros de largura?

Onde está senhor responsavel há um ano pro-bonus? O que esteve a fazer ?

Não ardeu mas andou perto. Entre duas opções o acaso  do vento escolheu uma, a do Mondego e sua livraria,  se assim não fosse a outra era a encosta  leste da Serra do Bussaco, de Boas Eiras a Carvalho Velho, Carvalho e Stº António  ao longo da ribeira de Aveledo, toda ela envolta em eucaliptos, matos, acácias e outras espécies  de intenso combustivel. Se o vento virasse para nooeste,  chegaria à  Mata Nacional, onde o aceiro principal que a defende, se esconde debaixo de urzes e matos vários, onde crescem acácias, eucaliptos, mimosas sem flor, lixo e toda a excelência da boa combustão. Passava um carro de bombeiros, hoje não passa nada. Devia ver-se o terreno nesta fotografia, não não vê, como não se vê no perimetro da Cerca. Saberá onde é o novo presidente , um ano de pro bonus  com o rendimento de vice presidente da câmara , conforme se deduz da ultima reunião da autarquia, não conheceu a Mata ? Nesse ano de pro bonus, como tão bem salientou numa página inteira do Diário de Coimbra louvando o seu serviço, o novo presidente da A Fundação não sabia da existência do ACEIRO ? Se o sabia, não o mandou limpar, um ato com um contorno criminoso. Se não sabia, está visto o seu interresse num ano de interino de pro bonus!  Ide às Portas de Sula, entrai na Mata e vede a limpeza interior convidativa a gigantesco incendio. De S.João do Deserto às antigas cocheiras e ás Portas do Serpa , uma miséria. Obra do recem nomeado presidente da A Fundação socialista, herdeira de Socrates, que num ano pró bonus em gestão, (?) deixou naquela lástima,  a Mata Nacional. Como se pode confiar neste gestor pro bonus? O cidadão interessado pode visitar o parque e testemunhar a ignorância de quem manda.

 

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A bela imagem que deixa o gestor nomeado, vê-se a sua competência um ano após..pro bonus (?).

Em face desta obra, ganhou o não existente concurso publico para presidente da fundação, sem transparência, por nomeação politico partidária, com as habilitaçóes de cliente e a insconsciência dum governo. Pela mão dele, se o vento ou incendiário o desejasse o património da Mata nacional   poderia ter ardido.  É preciso que se saibam estes tramites, que haja clareza nos processos , na defesa do que é nosso.  Na mesma reunião da autarquia, ficamos sem saber quem lhe paga os cinco mil euros que vai ganhar no cargo, mais que o presidente da  edilidade, como se ouviu dizer. O Zé porém, ganha 700 euros se ganhar e alguns reformados 240 euros.  Daí nasce o segredo matando a concorrência na mafia partidária. Se o Estado não pagar, como se depreende da ata daquele orgão, há-de o municipe pagar pelo que não lhe pertence, como vem acontecendo. A Cãmara, em vez de lhes pagar, devia por o Estado em tribunal por ser a unica  A Fundação a cargo de municipes no país. Uma vergonha para os  pacóvios que aceitaram os custos num mandato anterior, com o fim de destuir o património, como está destruído. Num país sem rei nem roque tudo pode acontecer. Ao senhor presidente podemos dar os parabens pela sua habilidade, não pela capacidade e conhecimento que um ano de interino demonstrou. Deixou a Mata na lástima em que estava, senão pior.  Oxalá não arda a casa nos anos que se seguem., pela irrespnsabilidade de quem chega. Depois, reforme-se, com a reforma de vinte vezes um coitado, é o que faz melhor. Com seriedad, a Mata Nacional necessita dum administrador profissional residente e competente e com currriculum e uma equipa de gente especializada me florestas, além dum corpo de guardas florestais, como toda a Europa tem.  Nada que seja dificil ou complexo  que a Mata já não tivesse tido com  excelentes resultados. Acabem com empreiteiros futebolisticos , amigos e familias partidarias, nestas como em muitas outras funções, usando seriedade,  honestida,transparência, competência e com profissionalismo.

09
Dez17

MONUMENTO NACIONAL


Peter

 

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(Rainha  D.Amélia em visita ao Buçaco)

 O Palace Hotel do Buçaco bem como toda a Cerca que o envolve foi  classificado como monumento nacional por resolução do Concelho de Ministros  em 7 de Dezembro corrente. O decreto aguardava aprovação desde os tempos em que João Soares foi ministro da cultura. A Mata e todo o seu património , religioso, militar e monumental construído envolve uma área de 105 hectares murados dentro da chamada Cerca do Buçaco. Oxalá esta classificação venha alterar  a situação francamente lastimosa em que se encontra o espaço e proprocione a sua recuperação  

23
Set17

QUEM ACODE Á MATA ????


Peter

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  QUEM ACODE Á MATA NACIONAL DO BUÇACO ?

A  razão desta pergunta é a sua pertinência e a falta de debate sobre o tema no percurso eleitoral. A verdade é que a mata nacional não é património dos candidatos á câmara da Mealhada mas sim dos eleitores do país, e como tal os candidatos tinham obrigação de saber o que pensa esse eleitor sobre a questão. No mínimo o eleitor do concelho que paga do seu bolso  os proventos de quem ali labora devia ver á total transparência o que se passa na fundação e saber claramente quanto  vai continuar a despender a autarquia num espaço que não lhe pertence. Não é património da Câmara da Mealhada nem a Câmara da Mealhada tem pergaminhos, sapiência ou meios económicos,  para lá das suas capacidades festeiras, e nem sequer obrigação de recuperar este bem que é nacional  ou mandato para ali gastar o dinheiro dos munícipes. A discussão não se faz, o poder abusa simplesmente do poder  metendo a democracia na gaveta e agindo a seu prazer ou  interesse.

Começo por reafirmar que a Mata Nacional do Buçaco é um templo, foi assim concebida pelos Descalços Carmelitas ,não uma catedral de pedra e de reboco ao sabor de municipalidades mas um templo botânico de base religiosa que hoje, depois de quase cinco século de existência, é propriedade de todos nós, portugueses. Parque botânico porque é uma construção da mente humana num período de exacerbado fundamentalismo religioso, algo não muito longe dum Isis dos nossos dias.

Do coberto autóctone resta pouco, substituído que foi pela congregação dos frades, hoje apenas uma mínima mancha de pilriteiros ou adernal, maltratado e de tal modo pisoteado que se pode dizer que o Buçaco está no osso, seco, desumidificado, por acção das práticas duma universidade que fez o que ninguém tentou em quase cinco séculos, limpar as invasoras e deixar crescer as silvas.  Admito que esta instituição perceba muito de praias e de charcos mas presumo, enquanto cidadão deste país, que nada perceba de florestas. O resultado do programa Brigth está no terreno e  a universidade envolvida fica bastante mal na chapa fotográfica do presente. Na realidade, transformou a Mata Nacional que era um oásis para a vegetação local, num espaço desossado e raquítico ,cada ano mais candidato á ruina dum fogo, uma acção que, percorrendo meia Europa, não se consegue descortinar em locais de idêntico cariz, bem pelo contrário. Em segundo lugar, o Buçaco é um património nacional que foi entregue de forma  inconsciente a uma autarquia e desta a uma fundação. O Estado Português livrou-se da responsabilidade financeira sobre o património comum que  juntamente com Sintra é único, fugindo aos seus  deveres de estado de direito democrático, confundindo assim o sentido de Estado com o sentido de partido e das clientelas respectivas entregando  as suas responsabilidades a qualquer capitão mor , tal qual como se fazia num  municipalismo oitocentista de poluente memória.

Consequência dum génio “socrático” de fracos auspícios , a fundação está gastando  o erário da autarquia que não deixa de ser erário público  , para colocar  familiares , amigos e clientela política de cartão, naturalmente sem concursos públicos transparentes, ou mesmo sem qualquer concurso publicamente conhecido. Uma fundação “manga  de alpaca” fazendo do templo uma feira de vaidades, hipocrisia e deficitária e a caminho  duma candidatura á Unesco inscrita á treze anos na  bolsa das hipóteses sem qualquer consequência para além da palavra ôca  nos ato eleitorais de quatro em quatro anos. Não se sabe pois quando a classificação, pois tanto o património florestal como o religioso  ou o  laico se encontram num estado de destruição avançado e progressivo , impróprio para classificações. O próprio Palácio de Caça, que não passou de pretensão do rei D. Carlos, sem manutenção desde os tempos em que dependia dos Monumentos Nacionais, está impróprio para as cinco estrelas que ostenta e duvidoso para a exploração. Leiam-se os comentários pouco abonatórios que alguns turistas utentes nacionais e estrangeiros  deixam escritos na internet .

Nesta situação degradante onde a irresponsabilidade é total quem acode ao Buçaco e á Mata Nacional ? Haverá desta vez algum Costa Cabral ou Morais Soares capazes de operar o milagre da ressurreição do templo buçaquino fazendo regressar á vida o património nacional? E se por acaso surgisse esse bendito Messias seria em nome da fundação anónima ou dos portugueses? Ou seja, para desperdiçar erário público  ou profissionalizar a gestão e o trabalho  com saber e eficácia?

Como cidadão deste país, acho inconcebível que se mandem embora para o estrangeiro  bons técnicos formados que hoje já temos, para entregar o melhor do património a curiosos e amadores empenhados em destruir o muito que o ciclone de 2013  deixou ficar. A clientes da política partidária e a reclusos das prisões do Estado sem um enquadramento rigoroso feito por quem sabe e se responsabilize pelo espaço e seu conteúdo. Não há muito tempo, numa noite de Natal ardeu um quadro de Josefa de Óbidos, pertença do Convento, avaliado em cem mil euros e não houve qualquer responsabilização, ninguém acendeu a vela, ninguém a deixou acesa! E amanhã, quando arder a Mata Nacional, quem lhe chegou o cigarro ou a folha de eucalipto? Ninguém, como aconteceu.  Está Portugal a saque  e o poder no meio da rua?

O que lamentavelmente se constata é a Mata estar cada vez mais degradada. Exceptuando os caminhos que levam  ao hotel ,  todo o resto desde coberto florestal até ás ermidas, capelas e respectivos acessos está numa situação lastimosa, silvas  que tomaram conta do terreno, árvores e arbustos secos por cada recanto do bosque, clareiras abertas entre árvores seculares perante a vaidade desse folclore político que é o  plantar de espécies badaladas numa  imprensa do pindérico.  A Mata Nacional do Buçaco não é para isto , na realidade corre sério risco de arder, dependendo apenas das condições climatéricas,  porque pela falta de limpeza está  completamente preparada.

A Mata é murada e embora o muro seja uma ruina , ele rodeia todo o perímetro do parque botânico, porém com a particularidade de não se conseguir observar por onde passa, tal é a promiscuidade entre eucaliptos, pinheiros atacados pelo nemátodo, silvados, acácias, tojos e urzes e toda a sorte de arbustos diversos que se misturam ente o parque e as propriedades dos privados numa promiscuidade desoladora. Se as labaredas chegarem em dia de vento demoníaco como aconteceu em Pedrogão Grande, não há quem as segure e a Mata Nacional vai com certeza   de vez.  

Será o Estado o réu? Serão os municípios que compartilham os limites? Será o Ministério da Agricultura que fora dos muros em plena serra mantem terrenos e estradas intransitáveis inundadas pelas mimosas? Será a protecção civil que aparece por aí a limpar qualquer coisa depois dos fogos? Serão os generais bombeiros que cheios de condecorações  debitam  doutoramentos sobre o lume na comunicação social?  Será até o silêncio do Siresp das publico privadas ? Será a Câmara da Mealhada que tudo faz para destruir a  Mata Nacional afundada na trampa dos cheiros da cidade que não consegue resolver? Serão até os candidatos que tudo prometem e nada fazem?

Está mais que visto que esta  não é a solução que serve o Buçaco. Está mais que visto queesta fundação ou qualquer outra fundação servem partidos . Pessoas ligadas a esse mesmo partido, familiares de pessoas ligadas a esse mesmo partido e pior do que isto, gente que não sabe o que tem estado a fazer  durante quatro anos em que transformou a catástrofe do vendaval numa catástrofe geral. Deviam ter vergonha !

Luso,Buçaco, Setembro,2017                                   Buçaco.Blogos, sapo.pt

 

25
Mar17

RIO DA MULA


Peter

barragem rio mula.jpg

Barragem do Rio da Mula , na Serra de Sintra ,

rega,desportos e fogos , por acaso igual á

Barragem do Vale da Ribeira na  Serra do Buçaco,

freguesia do Luso , para rega, desportos e fogos.

O MESMO.

Os espertos políticos da nossa Câmara, uma

anedota, acharam que não era necessária ,

agora sabe-se porquê, não há fogos, não há regadio

( a obra efectuada no Vale da Vacariça ficou sêca)

e quanto a desportos, diz o presidente,

o Luso-Buçaco deixou de ser destino turistico.

Ele ordenou, está ordenado ! 

Arranjaram a lagoa  da terra onde mora, e chega!!!  

Continuem a elege-los que vão longe!!!!

O Luso-Buçaco e  o concelho.

Estão garantidos!!!!!

 

 

22
Fev17

DO LUSO AO BUÇACO


Peter

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Este buraco no muro é a principal entrada de peões dentro

da Mata Nacional do Buçaco  para quem vai do Luso.

Tem a duração de cinco anos e a fundação ou afundação

politica que toma conta deste património ainda não teve

dinheiro para compor esta porta. Este e muitos outros 

buracos existentes no mesmo muro que cerca o bosque

são obras da entrega dos bens do Estado a curiosos bem 

pagos pelos nossos bolsos de contribuintes...

RSCN5115[1].JPG

 Para ter uma ideia mais completa aqui está o mesmo

buraco visto pelo lado contrário, isto é, de quem desce por

um caminho abandonado pelo braço politico da Câmara da

Mealhada, a dita fundação ou talvez afundação.

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...e já agora muro e vereda na parte interior da Mata, antes da

mesma saída da Mata Nacional...o lixo faz parte do quotidiano

da paisagem, os caminhos são pedras ,raízes e buracos,

as escadas armadilhas...e ninguém imagina a gente que por

ali passa...

RSCN5112[1].JPG

Uma segunda entrada na Mata Nacional para quem vai do 

mesmo local, do Luso, é o velho Portão dos Passarinhos,

hoje mal identificado e fechado a cadeado para que os 

'selvagens' habitantes das termas do Luso não vão tirar

as árvores e a lenha que a fundação abate diariamente.

RSCN5111[1].JPG

Uma terceira porta , a Porta das Lapas, é a que vemos nesta

fotografia, em muito bom estado de conservação, sem portadas

sem vidros, sem janelas e de interior também excelente,

conforme a foto seguinte  que uma janela aberta por

esquecimento deixa  observar.

DSCN5107[1].JPG

 Como se vê qualidade indiscutivel, talvez a confirmar umas

declarações da Cãmara da Mealhada pela voz do seu 

presidente que resolveu  através duma entrevista despromover

o Luso e o Buçaco de  destino turistico . Não se sabe hoje o 

que são as termas ou a Mata nas mãos da autarquia,talvez

lixo no  entanto, segundo as contas  da mesma, entregou no

ano passado ao seu braço político, a Fundação, duzentos e

cinquenta mil euros. Como a transparência dessa politica

foi recentemente classificada em 48% de clareza, o destino

dessa verba terá ficado nos 52% de intransparência, tal

como os centavos litros de água que vão das águas do 

Luso. Não é matéria liquida se estas transferências de

dinheiros públicos  são legais, um dia se verá...

DSCN5094[1].JPG

Para terminar e porque fica perto da primeira entrada 

a partir das termas do Luso, deixo uma imagem  do teatro

avenida hoje, depois de cair sobre a plateia e alguns

antigos camarotes, mais um pedaço do telhado.

Sinceramente, não sei para que elegemos uns políticos

nesta freguesia e neste concelho que parece entrarem

e sairem calados do areopago municipal. Acho que lhes

pagamos alguma coisa para defesa da terra e discussão

dos seus problemas , mas nada!!

 

02
Fev17

ALICE


Peter

  ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

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Caro Presidente, estamos a chegar ao fim de um mandato a zeros. Zero de dívidas, zero de obras, zero de ideias, zero de crescimento. A meu ver, melhor seria dever o que se pode pagar com respeito pelas regras estabelecidas e ter feito alguma coisa. A gestão moderna não se faz sem o recurso ao crédito e a não utilização dessa ferramenta fundamental é mais passível de críticas que de elogios. Teria sido melhor para o território, melhor para o município, melhor para o emprego, melhor para o bem-estar, melhor para as pessoas aproveitar a realidade sem a patetice da dívida! Mas isso não aconteceu, o que de facto aconteceu foi o estagnar do concelho em edis a tempo inteiro, não sabemos quantos assessores e mais uns avençados que a pouca transparência política não deixa perceber. Uma hierarquia tão grande vista pela vez primeira no executivo da Mealhada para fazer zero, é muito mau, e assim se desperdiça o mandato em coisa nenhuma.

Este não é o caminho certo, caro Presidente. Pode ser a via da clientela que a partidarite quer ou a oportuna via que os votos anunciam, mas não é o caminho correcto para num concelho pequeno, carente e acrítico que precisa, ou precisava, dum executivo inteligente e activo e duma estratégia viva e ousada para visionar e empurrar um futuro. Tive a ousadia de pensar isso acreditando que a experiência adquirida lhe tivesse trazido confiança e iniciativa, hoje não ficaria bem comigo próprio nem perante os leitores se não corrigisse nestes maus resultados as previsões iniciais totalmente furadas.

O zero verificado é o fruto maduro duma acomodação politica não prevista nos dados da balança, um erro meu, não via então este concelho na paz podre em que vive quatro anos volvidos. Parado, inerte, incapaz, ancorado em fanfarronices balofas, com uma frota politica á espera do emprego numa terceira ou quarta volta mesmo sem o crédito duma carta de alforria. Digerindo azedas maravilhas de jantares politiqueiros, propagandas gratuitas, festinhas, futebóis e crismas de paróquia e zero de trabalho. Trabalho árduo não houve, medidas inteligentes também não, mal andariam os empresários se estivessem á espera do demagógico acto da política para fazer os negócios da venda do vinho e do leitão, já que a história da água é outra coisa e o pão, viste-o! Mas é tudo uma farsa da política assente na ruina dum passado comum que não diz nada, que não merece respeito nem continuação para ocupantes da conjuntural cadeira do poder.

As velhas estratégias que aguardam há duas décadas execução, um golfe, o nó rodoferroviário, os parques industriais de Barcouço e de Barrô, além desse pomposo Luso 2007, foram substituídos pela compra de lixo imobiliário onde a autarquia se especializa na criação de ratos e, na área de maior potencialidade do concelho, o Turismo, voltamos cem anos atrás com o arremedo de termas que hoje existe, mil e tal quartos a menos e outros disparates em que o município se envolveu na defesa do poder económico do capital que ironicamente nem temos, esquecendo os verdadeiros interesses das populações, dos empresários e investidores, bem como a herança de duas centenas de anos que recebemos de mão beijada. A gestão da última década, caro presidente, foi o desastre que está á vista. Nada acrescentou ao todo municipal, manteve apagado o fogo em todas as freguesias e continuou a tarefa de destruir irresponsavelmente a hotelaria e o turismo que tinham notório peso dentro dos nossos limites e mantinham postos de trabalho na freguesia termal, na qual está hoje claramente evidente o especial zelo político na sua liquidação e a total incapacidade para a defender. O contrário do que fazem todos os municípios por Portugal além! Porquê, pergunta-se? Querem transferir a freguesia  para onde?

Uma catástrofe abalizada por autarcas incapacitados ou intencionais? Os resultados á vista  são absolutamente contrários  aos interesses do território que ocupamos !

Talvez por não ser natural do concelho lhe falte o saber acumulado ao longo dos anos em muitas das pessoas que daqui são, que aqui moram ou daqui se espalharam mundo fora com a universidade da vida no bolso curricular, o trabalho, o saber e a necessidade de sobreviver nos alforges de famílias inteiras. Podíamos fazer um rol de gente daqui e de concelhos vizinhos, mas de nada valeria, nunca os conheceu, não os conhece, não são propriamente a sua história e muito menos a sua alma. Porém sem erros aritméticos eu refiro-lhe de forma concreta que neste município existiram mais de mil e quinhentas camas de hotelaria, freguesia do Luso incluída, e hoje, incluído o seu tempo de autarca no activo, destruíram-se, e não existirão mais que duzentos ou trezentos contando com as camas casuais ou camas de horas. Esta realidade, que naturalmente não lhe pesa, espelha a diferença que existe entre quem viveu a história, participou da história e aprendeu na história e quem pouco sabe sobre o que se passa á sua volta, particularmente nesse mundo relativamente recente e rico, a que damos o nome de turismo.

Nesta matéria, o que a política da Câmara tem andado a fazer são asneiras, tão ocas e tão vazias como os almoços leitoeiros das maravilhas onde pretensiosamente pretende meter o Buçaco como se o Buçaco fosse mais uma maravilha da mesa e dos banquetes. Além de não se comer nem beber, noutros tempos apenas os burros o faziam, o Buçaco é conhecido em todo o mundo há muito tempo e não é a Mealhada das maravilhas que o vai colocar no mapa mas exactamente o contrário caro Presidente. O Buçaco e as Termas sempre deram notoriedade ao município e são ainda hoje a sua potencial riqueza maior e o seu único destino conhecido além desse repasto a que se chama leitão. O meu caro amigo não entendeu ainda estas coisas comezinhas! Se o entendesse não fazia da Mata Nacional a barraca de farturas que anda a fomentar, zelava pela recuperação das termas, da fisioterapia, não gastava o dinheiro dos munícipes naquilo que não lhes pertence. Que o dinheiro não é seu , é de todos nós , deve-o  gastar bem, essa é a sua função, para isso foi eleito, para isso o escolhemos, não para se empinar numa política de saltos altos. Antes de cá chegar, muita gente do concelho fez este património comum que agora o caro presidente ajuda a destruir, ou não o defende, como era sua obrigação enquanto edil.

Depois o Buçaco é um templo, um templo botânico. Num templo há silêncio, adoração, paz e tranquilidade. É para admirar, usufruir, para amar e reflectir, é um lugar sagrado que merece o respeito. Como uma igreja é um local de culto, o Buçaco também o é, de culto e oração e de libertação !  Para arraiais chegou sempre a Ascensão, de resto, dispensa pisoteio, vendilhões de praça pública e promotores de negócios para lhes venderem corpo e alma transformando-o numa feira de vaidades. Deixemos as bacoquices, o empirismo, a senilidade política Se queremos estar dentro da cidade temos de falar e agir com a cidadania da urbe, com a clareza da palavra e da verdade, doutro modo nunca passaremos da aldeia que desejamos.

Depois, não vivemos no país de Alice, ninguém tira coelhos de cartola nem temos poços de petróleo, não somos árabes, sabe perfeitamente que nunca haverá dinheiro suficiente na autarquia para recuperar e manter a Cerca Buçaquina ou fazer a candidatura a património Unesco. Esta será apenas a sua presunção e dum partido que só existe na Mealhada de quatro em quatro anos, quando for necessário meter os votos na urna para escolher um amo já escolhido. Este ano parece que nem é preciso, a ditadura manda! Caminhos duma democracia afunilada nos pântanos deste país de sol! Mesmo assim, hão-de chegar ao Luso, transportar os amigos á sede do concelho frente á boca da urna. Como a política não tem vergonha, esquecem nessa altura que em quatro anos fizeram nas termas uma retrete pública, se entretanto acabarem a obra! Assim não vamos lá,  meu caro presidente!

Luso,Janeiro,2017

 

27
Out16

O BUÇACO


Peter

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Por uma acidental notícia de jornal viemos a saber um dia destes que a autarquia Câmara já gastou duzentos mil euros no Buçaco, ultrapassando até ao momento em 150 mil euros os 50 mil orçamentados no início do ano. Este é o fruto do seu envolvimento na gestão da Mata Nacional , um património que não nos pertence enquanto município, mas ao Estado, mas que a cegueira política dos eleitos levou erradamente a assumir e que nos vai custar, a nós munícipes deste território, uma boa fatia do orçamento, sem qualquer resultado a prazo. Porque de facto as contas são boas e simples de fazer e tão elementares que não se encontra uma justificação racional para este erro, a não ser na história do sapateiro que quer ir além da chinela que lhe cabe no pé. Será o caso.

De facto, bem poderia a Câmara encerrar portas por duas dúzias de anos, que os 17 milhões de euros anuais em orçamentos acumulados, não seriam suficientes para recuperar e manter o património em questão, realidade que por si só invalida o leviano envolvimento do erário municipal na solução do problema. Porque se meteu nisto a autarquia? Porque assinou com o governo de Passos esta monstruosidade financeira, substituindo-se ao dono Estado e recusando mesmo todo o seu apoio e participação? Vaidade, presunção, ambição de ultrapassar os poderes que lhes são conferidos, ou um caso de patologia política para o que não existe vacina nem medicação? Não se entende.

Para já, e raciocinando o mais simples possível, os 200 mil euros atribuídos e deitados fora são provenientes do bolo que deve ser gasto no município em favor dos munícipes , mas vão servir para satisfazer as remunerações do gestor e do assessor de imprensa da fundação, este último, soubemos recentemente, foi encaixado no sistema para refrescar com esperança notícias pré fabricadas. Porque outra das realidades evidentes é que, apesar das actividades e da venda de madeiras, as clareiras não o desmentem e não se sabe com que qualidade de controle isto é feito, as receitas são insuficientes para sustentar e recuperar o enorme património existente e que está, como qualquer cidadão pode verificar, em condições precárias. Quem conheceu o templo que era a Mata Nacional alguns anos atrás e verifica a destruição que por lá grassa hoje, pode testemunhar a ruina a que se deixou chegar um bem deste país, um estado de degradação que, francamente, a minha geração nunca presenciou!

É fácil de concluir que dos duzentos mil euros oferecidos obrigatoriamente por nós, munícipes, pouco ou nada restará desta transferência para investir na recuperação do património florestal ou construído, se é que restará alguma coisa mesmo!

Necessitava a Câmara deste concelho arcar não só com a responsabilidade financeira como com a responsabilidade moral da destruição inicial e da destruição continua que se segue, para que os seus eleitos viessem a colher medalhas e galões com a satisfação das suas mais primárias loucuras? A meu ver, claro que não. A pretensão fica-nos cara, quem paga com dinheiro alheio não tem margens.

Na semana passada fui pela segunda vez á serra de Sintra para fazer comparações e a questão é que não há comparação nenhuma. Ali , sem termas ,sem leitão e sem vinho, sem essas tão famosas maravilhas,  o património está reabilitado, classificado, o turismo numa espiral de crescimento em prol da economia local que se vê a olho nú em franco progresso. Ali até se adivinha o caminho, está ensaiada a solução, há profissionalismo e empenho no processo, aqui, bem ao contrário, brinca-se. Brinca-se com o património, com os bens, com o desenvolvimento, com o futuro e sobretudo com as pessoas que aqui vivem.

Ali o património é da UNESCO, uma coisa que eu próprio já reclamava em 2004 para a Mata Nacional do Buçaco, escrevendo-o na imprensa, aqui o anúncio da triunfante entrada do património na lista de espera onde o Buçaco já está desde esse mesmo ano de 2004. Um milagre do conteúdo funcional dum assessor de imprensa que lá tem as suas razões para transformar a reinscrição numa nova inscrição. Presta talvez o serviço que lhe pedem !

O que aconteceu é que desde 2004 a Câmara não se interessou, não pretendeu, não quis iniciar sequer o processo duma candidatura a património da Unesco. Sem ambição, sem  visão e sem estratégias, preferiu a comodidade da cadeira do poder e adormeceu tranquila nas suas redes intimas de telefone e telemóvel. O que podemos esperar hoje, destruído que está aquele património que não sendo concelhio está dentro do município?

Nada, não se pode esperar nada duma rotina partidária que sucessivos anos instalaram no poder e o encheu de vícios, cegou e esvaziou-se de ideias. O poder também se cansa, o poder está cansado. Cansado de mandar em tudo como se tudo fosse seu, incluindo as pessoas e os bens. O poder e o regime dormem o sono dos beatos!

Tão cego e tão convencido que nem sequer repara em coisas pequeninas como por exemplo o facto de eu e os meus vizinhos, talvez meia centena de famílias em quinhentos habitantes comungarem diariamente do tapete de alcatrão da estrada com automóveis, motociclos, camiões para se deslocarem nas ruas das suas casas. Comungamos a velocidade das viaturas com o perigo e a fraqueza das nossas pernas e pés. A monstruosidade dos autocarros ou camiões com as paredes e muros onde aderimos como lapas para não sermos trucidados. Eleitos que têm dinheiro para fazer festas e churrascos e distribuir por futebóis e feirantes enquanto andam em simultâneo a pedir esmolas para os pobres !  Dinheiro para contratar legítimos assessores que cuidam da sua bela imagem e apaparicam as notícias como a continuação do Buçaco na tal lista da Unesco nas esperanças dos subsídios que nos dá a CEE. Como se fossem verdades, fossem coisas consumadas quando não passam de tretas ainda por definir. Foi assim que em três eleições já foram feitos outros tantos hotéis nas mini termas do Luso. Investidores de vésperas de eleições de hotéis que nunca chegamos a ver. Políticos que retiram durante dezenas de anos aos Toscanos deste país o usufruto de terrenos que lhes fazem falta para desenvolver a economia a troco de projectos que nunca põem de pé !  Políticos que dão a uma fundação sem condições nem futuro 200 mil euros anuais e não têm uns trocados para investir nas pequenas coisas dos munícipes.

Não sei se isto se chama traficância da política das ideias ou ideias políticas da traficância. Talvez sejam uma coisa e a outra ao mesmo tempo. Talvez não sejam coisa nenhuma. È o municipio da Mealhada, perante o silêncio ruidoso dos autarcas  eleitos e da oposição que não existe. 

Mas algo vai muito mal no reino da Dinamarca!!!!! Como sugeri um dia, o rei vai nu! 

 

08
Out16

BUÇACO VERSUS SINTRA


Peter

regaleira.jpg

        Sintra, o neo manuelino da Quinta da Regaleira

Visitamos Sintra , O Castelo, Monserrate,  a Quinta

da Regaleira. Esta última , em neomanuelino

serôdio como o Buçaco . O arranjo, a limpeza ,

os jardins, a floresta, primam pela qualidade ,

os meios de deslocação ,a informação disponivel,

as estruturas de apoio pela eficiência.

 A visita foi intencional e o regresso triste  

com a vergonha  e a desolação que temos

nMata Nacional do Buçaco. 

Ali, tudo recuperado, aqui, a destruição, o

abandono, a venda de lenhas e madeiras, as

silvas, o lixo,  o piso rapado que retira a

humidade á vegetação ,as clareiras que  se

continuam a abrir deixando á sorte o arvoredo .

Quem conheceu o Buçaco e o vê hoje

cada vez mais afundado na partidarite e na

incompetência á vista, pasma e pergunta como

é possível que os políticos, ou os que

arremedam o seu papel, podem destruir

impunemente um património nacional. 

Sintra é a imagem do próprio turismo, visivel

até pela quantidade de turistas que se contam

por milhões, o Buçaco, a tristeza da pacóvice

deste país de atrazados e irresponsaveis!

  

09
Mar16

ESTÁ TUDO GROSSO...


Peter

 

003.JPG

H á dias esteve no Buçaco mais um político a

convite de alguém , não sabemos quem ,mas

veio declarar mais uma vez que o Buçaco vai  

ser património da Unesco. O homem , que é ministro

da cultura , até marcou  data , 2017/18.

Por acaso o pai já cá veio há vinte anos atrás fazer

o mesmo, e como em Abrantes, está tudo como

dantes. Haja deus!!!!!!

Pois, eu já vi  no Buçaco o presidente  pai

em  várias ocasiões, o presidente Ramalho Eanes

em várias ocasiões, o presidente Jorge Sampaio, 

o presidente Cavaco Silva, até pavimentaram um

pedacinho de estrada para este sujeito não 

ver a sujeira do resto. Veio o  ministro Guterres, 

o ministro Socrates, uma ministra Cristas quando

governo caiu e outros que agora não me vêm

á ideia. Todos  comeram, olharam e prometeram

e afinal , Pinóquios, não fizeram nada de nada.

Porque razão se pode acreditar  agora neste

morgado  que acaba de demitir, porque lhe

apeteceu, um homem que nos últimos anos

colocou a  Serra de Sintra num brinco?

Será que viu o desastre do Buçaco  e a sua

degradação ou veio pela Unesco e para mostrar

serviço ? De certeza , que o desastre não o viu,

se o tivesse visto de  facto não poderia  prometer

nada para 2017 ou 18 ou 19 ou 20 . Não vale a 

pena chegar aqui e mentir quando se sabe

que não tem dinheiro no seu ministério para

pagar a cultura, quanto mais a agricultura !!!

Chegou, almoçou, cantou e foi-se embora.

Mais um para acrescentar ao rol !!!!

Quem tem duvidas, dê uma volta pela Mata

Nacional e faça o seu juizo!!!! 

Razão razão tinha a Ivone quando há uns

anos cantava:

este país , é um colosso, está

tudo grosso, está tudo grosso!!!!!!!!

 

23
Fev15

PORTA DO LUSO


Peter

 

porta luso.jpg

 A Porta do Luso (ex-Serpa) da Fundição Perseverança colocada em 1860

178- PORTA DO SERPA E DO LUSO

 Em 1860 era a porta do Serpa de que falamos no post anterior estreita e acanhada e já não suportava o movimento que desde a sua abertura, cerca de vinte anos antes, tomara como entrada principal, enquanto as duas antigas portas, de Coimbra e de Sula, perdiam a sua primordial importância. A pequena Porta do Serpa e a Porta da Rainha, esta desentaipada desde 1852 eram agora por onde mais gente entrava na Mata, mercê da expansão do termalismo e da elevação progressiva do Buçaco a estância de repouso.  Isto levou  á remodelação da velha Porta do Serpa que em 1866 foi alargada e dotada dum moderno portão em ferro, fundido em Lisboa pela Companhia Perseverança, mestres da fundição em Portugal. Um pórtico com grades em ferro, pilastras e cantarias, as armas Reais e as armas do Carmelo a encimar a obra de arte e a definir a autoridade e a propriedade da floresta. Foi rebaptizada a porta com o nome de Porta do Luso, que abria para um terreiro espaçoso que passou depois a dar acesso á nova estrada da meia encosta que rasgada sobranceira ao Vale de S. Silvestre, passou a proporcionar um melhor acesso aos muitos visitantes do extinto mosteiro.

Ao movimento oferecido pela estância de repouso situada no âmago da floresta junta-se entretanto o dos aquistas das Termas do Luso que no ano de 1852, quando se começaram a registar e contabilizar os dados, foram 498 e no ano seguinte 602, curiosamente mais banhistas que no ano recente de 2013. Em 1856, o número de termalistas subia para 1447, portanto seis anos após a instalação da primeira Comissão dos Banhos do Luso em 27 de Fevereiro de 1850. Esta população estival repartia-se entre o Luso e o Bussaco e veio a crescer até aos quatro mil utentes nos melhores anos de exploração.

alegre.jpg

 Fotografia do Luso na segunda metade do séc.XlX onde se pode

ver a Igreja e  o edificio do Conde da Graciosa, à direita,

construido a partir do ano de 1859, hoje Hotel.

Em 1887 foram comprados e anexados à Mata os 15 hectares de terreno pertencentes ao Marquês da Graciosa, que fez erguer em 1859 um belo edifício destinado a casa de férias do dito conde, e que hoje é um soberbo hotel, o hotel Alegre. Foi a primeira casa nobre, digamos assim, construída no Luso. Com a adição dos novos 15 hectares feita pelos serviços florestais, o espaço intramuros veio a perfazer os 105 hectares actuais.

Este facto deu origem á alteração nos muros da Cerca antiga e a porta do Luso, ex-Serpa,  no seu conteúdo físico foi transferida para a actual estrada de Penacova, metros antes do bairro dos Morgados, onde se encontra hoje em deplorável estado de ruína, igualando nesta matéria quase a totalidade do património nacional classificado do Buçaco. Chama-se oficialmente Porta do Luso, tal como se denominou nos seus derradeiros anos no sítio original, mas a população, mercê da representação de quatro aves no gradeamento do portão, baptizou o portão da Companhia Perseverança de Portão dos Passarinhos. Vamos voltar a falar dele no próximo post e documentar o  estado ruinoso em que se encontra esta obra de arte da fundição nacional , mais um património a perder-se na inconsciência da pátria.

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