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______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

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25
Mar17

RIO DA MULA


Peter

barragem rio mula.jpg

Barragem do Rio da Mula , na Serra de Sintra ,

rega,desportos e fogos , por acaso igual á

Barragem do Vale da Ribeira na  Serra do Buçaco,

freguesia do Luso , para rega, desportos e fogos.

O MESMO.

Os espertos políticos da nossa Câmara, uma

anedota, acharam que não era necessária ,

agora sabe-se porquê, não há fogos, não há regadio

( a obra efectuada no Vale da Vacariça ficou sêca)

e quanto a desportos, diz o presidente,

o Luso-Buçaco deixou de ser destino turistico.

Ele ordenou, está ordenado ! 

Arranjaram a lagoa  da terra onde mora, e chega!!!  

Continuem a elege-los que vão longe!!!!

O Luso-Buçaco e  o concelho.

Estão garantidos!!!!!

 

 

22
Fev17

DO LUSO AO BUÇACO


Peter

RSCN5113[1].JPG

Este buraco no muro é a principal entrada de peões dentro

da Mata Nacional do Buçaco  para quem vai do Luso.

Tem a duração de cinco anos e a fundação ou afundação

politica que toma conta deste património ainda não teve

dinheiro para compor esta porta. Este e muitos outros 

buracos existentes no mesmo muro que cerca o bosque

são obras da entrega dos bens do Estado a curiosos bem 

pagos pelos nossos bolsos de contribuintes...

RSCN5115[1].JPG

 Para ter uma ideia mais completa aqui está o mesmo

buraco visto pelo lado contrário, isto é, de quem desce por

um caminho abandonado pelo braço politico da Câmara da

Mealhada, a dita fundação ou talvez afundação.

RSCN5116[1].JPG

...e já agora muro e vereda na parte interior da Mata, antes da

mesma saída da Mata Nacional...o lixo faz parte do quotidiano

da paisagem, os caminhos são pedras ,raízes e buracos,

as escadas armadilhas...e ninguém imagina a gente que por

ali passa...

RSCN5112[1].JPG

Uma segunda entrada na Mata Nacional para quem vai do 

mesmo local, do Luso, é o velho Portão dos Passarinhos,

hoje mal identificado e fechado a cadeado para que os 

'selvagens' habitantes das termas do Luso não vão tirar

as árvores e a lenha que a fundação abate diariamente.

RSCN5111[1].JPG

Uma terceira porta , a Porta das Lapas, é a que vemos nesta

fotografia, em muito bom estado de conservação, sem portadas

sem vidros, sem janelas e de interior também excelente,

conforme a foto seguinte  que uma janela aberta por

esquecimento deixa  observar.

DSCN5107[1].JPG

 Como se vê qualidade indiscutivel, talvez a confirmar umas

declarações da Cãmara da Mealhada pela voz do seu 

presidente que resolveu  através duma entrevista despromover

o Luso e o Buçaco de  destino turistico . Não se sabe hoje o 

que são as termas ou a Mata nas mãos da autarquia,talvez

lixo no  entanto, segundo as contas  da mesma, entregou no

ano passado ao seu braço político, a Fundação, duzentos e

cinquenta mil euros. Como a transparência dessa politica

foi recentemente classificada em 48% de clareza, o destino

dessa verba terá ficado nos 52% de intransparência, tal

como os centavos litros de água que vão das águas do 

Luso. Não é matéria liquida se estas transferências de

dinheiros públicos  são legais, um dia se verá...

DSCN5094[1].JPG

Para terminar e porque fica perto da primeira entrada 

a partir das termas do Luso, deixo uma imagem  do teatro

avenida hoje, depois de cair sobre a plateia e alguns

antigos camarotes, mais um pedaço do telhado.

Sinceramente, não sei para que elegemos uns políticos

nesta freguesia e neste concelho que parece entrarem

e sairem calados do areopago municipal. Acho que lhes

pagamos alguma coisa para defesa da terra e discussão

dos seus problemas , mas nada!!

 

11
Out12

LINHAS DE WELLINGTON


Peter

     

                         


     Apesar de não ser crítico de cinema, apenas um curioso cultor da coisa ou arte, atrevo-me a deixar a minha opinião pessoal sobre este filme pelo simples motivo de estar inserido na paisagem que antecede o assunto e supor ter tido, que me desculpem diatribes ou loucuras da intuição e da idade, a sensação de que a ela tenham assistido velhos ascendentes familiares.

     Fala-se há muito tempo sobre esta obra cinematográfica denominada Linhas de Wellington, a qual seria uma presumida epopeia sobre a retirada dos exércitos francês e anglo-luso após a batalha do Bussaco até ás Linhas de Torres. A verdade é que a fita está aí e procura, à sua maneira, relatar essa histórica aventura.

    Se alguém esperava, como se calcula pelas referências que se tem escutado, que o Buçaco estaria em foco ou seria palco de alguma coisa, desengane-se porém. Na prática, a obra pouco tem a ver com a batalha do Bussaco travada em 27 de Setembro de 1810, senão na referência que faz ao sucedido através de duas ou três pequenas e estilizadas cenas de poucos segundos para dar inicio á narrativa. De resto, não teria que ser sobre a batalha, o próprio título da obra é claro sobre o assunto e tanto poderia começar ali como em pleno percurso, a luta do Bussaco é nesta fita, secundária.

   É de estranhar o facto de terem aparecido por aí umas tabuletas meio anuncio meio peditório afirmando que o filme terá sido feito no sitio, transcrevo”…onde tudo aconteceu” Esta mania do tudo aconteceu ou acontece é deveras curiosa, porque de facto onde tenho visto isso anunciado não aconteceu nada que tenha um mínimo de mérito, como no caso das Termas do Luso onde o que aconteceu no Verão foi a catástrofe esperada.

   Para além da ignorância sobre o que se estava a passar, a paroquialidade de quem assenta o rabo em cadeiras de família e não de competência, um estigma deste país,está bem de ver numa afundação que ficou aquém  dos cinquenta por cento na avaliação que o Estado levou a efeito, e muito bem, para tentar cheirar o que se anda por aí a fazer com o dinheiro de todos nós. Pena que não a tenham extinto entregando o seu a seu dono, neste caso o Buçaco ao Estado que é a quem pertence como Sintra ou o Gerês e a quem compete zelar pelas condições dos bens públicos. Não pertence a autarquias que gastam o dinheiro dos nossos impostos naquilo que não lhes pertence, fundações incluídas, onde os escolhidos ganham rendas milionárias que ajudaram e ajudam a levar á bancarrota Portugal e os portugueses. Cedo ou tarde há-de chegar a hora de acabar com estes malabarismos sem vergonha porque não somos nós, povo, que haveremos de pagar eternamente estes desmandos de oportunistas munidos de cartão de partidos políticos e de descaramento sem fronteiras ou limites.

    A partir duma Coimbra não identificável se entra na narrativa que depois passa por Pombal e só depois chega a Torres Vedras. Mas logo desta primeira abordagem, dias após a debandada, pouco retira a história dos escritos sobre o assunto e da complexidade da fuga na passagem pela cidade. Cenas ilustrativas e esclarecedoras como seriam expectáveis, não há.

   Por sua vez o percurso da retirada, penoso nos relatos quando uma persistente chuva que começou a cair transformou os caminhos em lamaçais onde se afogaram vidas e se morreu da doença e da fome, acontece afinal no relato visionado em dias de sol e dessas agruras de quem foge, apenas umas leves escapadelas burgueso-românticas a justificar brandos costumes. Mas parece não ter sido assim tão almofadada a apressada fuga. Depois conta-se a história do sargento Francisco Xavier, bem interpretado aliás pelo português Nuno Lopes, ao qual se pegam alguns episódios soltos não muito fáceis de encaixar na sucessão da trama.

    Há uma certa anarquia na história, para que nos dê uma ideia consequente do sucedido. Comparando a película com o drama que foi para os portugueses o evento das invasões, nomeadamente a terceira, fica-se com a sensação que Pinheiro Chagas e outros autores relataram com demasiado pessimismo o que realmente aconteceu, pois o filme pouco pega no povo, nos seus tormentos e sofrimento.

Acaba com uma personagem que faz lembrar o Pierre Bezukhov de Tolstoi e do realizador King Vidor em Guerra e Paz, regressando, no nosso caso, pela terra queimada ás ruínas dos seus bens, onde a pequenez do acervo material e das concepções retrógradas e conservadoras são o contraste claro em relação ás grandezas da Rússia dizimada. Com intenção ou sem ela, as personagens são opostas, no primeiro caso um rico intelectual a renascer, no segundo um provinciano fidalgo nas ruínas. Dão no entanto para se fazer uma hipotética leitura dum passado amordaçado, como hoje, pelas nações estrangeiras. Então a Inglaterra, aliados e colonizadores, hoje a Alemanha, credora e proprietária politica. Fogos de verão, serviram para disponibilizar á equipa da fotografia esse excelente cenário de terra queimada em algumas cenas.

  Nem tudo é mau no filme. Pela positiva é de registar a boa fotografia, os diálogos bem conseguidos em quatro línguas, o desempenho dos actores, belos cenários naturais. Pela negativa uma banda sonora tecnicamente imperfeita que deixa diálogos por perceber, bem como a extensão da película que se repete em tomadas de imagens repetitivas. Fotografias cujo prolongamento conduzem ao cansaço pelo tempo excessivo de duas horas e meia de projecção.

    Como relato que respeita ás invasões francesas em Portugal e como primeira longa-metragem sobre o assunto, não temos melhor por não existirem meios de comparação. Era bom que a esta primeira tentativa se sucedessem outras já que a história pátria cada vez é menos conhecida dos portugueses através dos manuais escolares, e tudo o que seja para criar um espírito novo de coesão, solidariedade e cumplicidade á volta dela, da ética pura e dos valores humanos poderia e deveria ser estimulado. O cinema, como a televisão, coisas por conjuntura divorciadas dessa cultura dos povos, poderiam ser fundamentais nesse sentido.

 Voltando ás Linhas de Wellington, a meu ver, não sendo nenhuma obra-prima, é uma obra honesta e válida feita com os meios que realização e produção tiveram ao dispor, em Portugal, por razões óbvias, escassos.

    No que á Batalha do Bussaco diz respeito, repito, apenas a sugestão breve do fim dela. Nenhuma filmagem aqui foi efectuada, os flashs que a sugerem, tem assinatura da região do oeste.

   A realização é da argentina Valeria Sarmiento. Das interpretações destacam-se Nuno Lopes, Soraia Chaves, Marisa Paredes, John Malckovich, entre outros. Em pequenos papeis, de sublinhar Catherine Deneuve, Michel Piccoli, Chiara Mastroiani.

   Quem gosta de história e da matéria deve ver, quem quer saber sobre o assunto, tem que recorrer á muita literatura que acerca dele existe.

    Luso, Outubro,2012                                           Buçaco.blogs.sapo.pt

 

 

 

03
Fev11

CINE TEATRO AVENIDA


Peter

 

 

Foi nas vésperas do Natal que arranjei um espaço da tarde para ir ao cinema ao centro comercial, pouco há de fitas noutros locais deste país arregimentado sobre o monopólio político da união europeia e o monopólio cinematográfico de Hollywood. Noutros tempos ainda restava alguma liberdade de escolha e alguma identidade própria a esta boa gente da Lusitânia, para o fazer, hoje está tudo hipotecado, quer em ideias quer em obras, quer em dinheiro, a um mundo que é estranho ao nosso cerne mais intimo, coisa que também não se percebe muito bem o que seja.
Eram seis da tarde, comprei o bilhete junto com umas pipocas importadas na febre do consumismo desesperado onde vegeta o mundo e entrei numa das muitas salas, aquela onde se ia projectar a fita. Um paralelepípedo, mais ângulo menos ângulo, com um anfiteatro e umas escadas por onde subir. A meio do percurso estava sentada uma irmã religiosa com um hábito que me pareceu azul, ao lado duma senhora civil, digamos assim para abreviar a questão, únicas clientes preparadas para presenciar a sessão.
É normal, já tenho estado sozinho e sinto-me mal, ás vezes desisto mesmo por falta daquele ambiente acolhedor que tinham as velhas salas do Teatro Avenida, do Tivoli, do Sousa Bastos, no caso de Coimbra, mas retenho perfeitamente o S. Jorge, o Tivoli, o Monumental , o Politeama, o Restelo , entre outros, na Lisboa da década de sessenta e quando a ida ao cinema se fazia com encanto e uma certa cerimónia. Então na reciprocidade duma agradável companhia, era das coisas máximas que podiam acontecer.
Quando subi os degraus a irmã sorriu-me e cumprimentou-me, eu respondi ao seu aceno e sentei-me três ou quatro filas atrás. No silêncio que antecedia a obra atirei-me ao pacote das pipocas e substitui-o, a ele silêncio, pelo mastigar de roedor, mas entretanto entrou outra senhora, não irmã, não vestia hábito ou costume, e foi sentar-se umas filas atrás de mim. Éramos quatro á espera do início da sessão distribuídos em três grupos, admitindo, ainda que erradamente, cada espaça fazer um grupo. Estava portanto no grupo do meio, o das pipocas. Ou dos roedores.
Ora aconteceu que a sessão começou e esteve seguramente um quarto de hora sem haver imagens. Bem pregavam os anunciadores dos produtos que nos entravam no ouvido, mas imagens nada. Arrumei as pipocas no banco do lado, comentei com a irmã que algo estava errado e fui á bilheteira pedir que colocassem os bonecos, ao menos no filme, já que agora estamos sujeitos a meia hora de anúncios com a curiosidade de pagarmos para os ver ainda que não queiramos, como acontece comigo.
Cinco minutos depois, alguém situado no vazio do outro lado dos buracos da projecção, colocou a geringonça digital a funcionar e começou o filme. Tratava-se, como dizia o critico que me levou lá, dum belo filme francês, Dos Homens e dos Deuses, uma história equilibrada entre guerra e paz, vencedor do festival de Cannes, afinal uma excepção á regra  do monopolismo estado unidense da exibição em Portugal. No título e no guião, uma comunidade monacal do alto Atlas, a justificar a presença da religiosa que me cumprimentou tão simpaticamente. 
Voltei satisfeito por ter ido ver o que devia ser visto, ver o que me agradou, mas logo que cheguei á minha pacata vila, cada vez mais pobre , patética e pacata e dei de caras com o cinema que existiu noutros tempos e hoje é uma ruína, fiquei saudoso e  deveras desagradado com a entidade que o comprou, a câmara municipal, que o fez em nossa representação, isto é, com o nosso dinheiro e não deu um passo ainda pela sua reconstrução. Não deu nem vai dar, porque segundo me apercebo não consta do plano de actividades do ano que vai entrar uma verba senão para ter aberta a rubrica, um euro, um faz de conta que já conheço de ginjeira, já estamos habituados a ele, apesar da nossa terra proporcionar ao município uma receita anual de noventa a cem mil contos de mão beijada, uma importância de águas que câmaras anteriores conseguiram obter mas que a minha terra viu, e vê, por um óculo. Estranhamente, não se escuta um grito de protesto pela voz dos eleitos locais. É fácil perceber porquê.
Um edil da terra, ao contrário do que eu pensava, não adianta nada e assim, para dizer ámen e embatucar na importância não faz falta nenhuma. Sempre pensei e até manifestei em publico o pensamento de que era necessário, como continuo a pensar, que sempre seria melhor que nada, ter na autarquia um bom representante. A coisa não é bem assim, um yes man não faz falta em lado nenhum e nesta matéria o Luso é um muro de Jerusalém sem lamentações!
Passei com estes raciocínios pelo velho Teatro Avenida da minha infância tal qual como passo ás vezes pelo verão que enchia de fitas as semanas e os sábados de bailes. O cinema do Luso não tem história porque ninguém a escreveu, ninguém teve a curiosidade de guardar uns papeis velhos nas gavetas do tempo para lha construir, mas tem-na igual ou maior que muitas outras casas de província e como muitas estâncias termais, no tempo em que as termas se faziam e funcionavam com a dimensão das pequenas cidades em que se transformavam os lugares. Bem diferente dos tempos actuais que correm propícios á destruição e ao roubo e se baseiam na irresponsabilidade absoluta.
Por ali passou o grande Alves da Cunha, o grande António Silva, a grande Maria Matos.
A Maria Matos que esteve para levar para o Parque Mayer o meu segundo primo, o Álvaro, um grande artista cómico das revistas locais que a encantou em duas ou três rábulas de representação. Seu pai e meu tio-avô Ernesto, não permitiram a transferência e assim se fez gorar a oportunidade, para ele, filho, de vir a ser um artista nacional.
Se tivesse história escrita, este cinema, modesto em comodidades mas com uma arquitectura comum a muitas outras salas pelo país, seria grande na dimensão da minha terra, pois por ali passaram muitas das encenações locais que se fizeram durante dezenas de anos, até á altura em que a televisão destruiu implacavelmente o associativismo e a vida social de então.
Hoje há quem me peça para escrever sobre a sala de espectáculos. Estou muito longe de ser um José Hermano Saraiva, mas estes pedidos denunciam de facto que não há ninguém que defenda o património das termas, que os eleitos não estão á altura dos acontecimentos, que os problemas não são discutidos e muito menos resolvidos.
Que não há na vila uma sala para cinema, para teatro, para ensaios, para reuniões, para congressos! É verdade. Também lamento que ainda há pouco tempo um congresso sobre a Batalha do Bussaco fosse feito no teatro vizinho. Mas lamento igualmente que levem o pouco património existente, como livros, peças de mobiliário, medalhas e outras coisas mais que são parte da nossa essência, da nossa matriz, da nossa alma, para os arquivos da Mealhada. Um povo sem alma é o pior que há. Como lamento os disparates que se fazem no trânsito, a insensibilidade para os problemas do estacionamento, a vergonhosa situação da avenida do Castanheiro, a leviandade com que se deixam reduzir as termas a um terço do que eram, matando-as. A irresponsabilidade com que se ajudam a destruir as unidades hoteleiras em vez de as ajudar a viver, e o amadorismo curioso com que é tratada em família a Mata do Buçaco.
Mas que fazem os eleitos locais pela defesa da minha e nossa terra??? E quem foi que os lá colocou ?
Quem me pede para escrever, pergunte-lhes. Há que exercer esse direito de cidadania, igual para todos, como o acto de votar. Por mim, estou farto de escrever! Hei-de ser sempre o mau da fita???
Luso, Dezembro,2010                                            Buçaco.blogs.sapo.pt

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