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______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

______BUÇACO______

TEXTOS ,SUBSÍDIOS, APOIO

17
Jul09

PINTADO Á MÃO


Peter

                                                                                                  

                                                                                                    

Este belo postal pintado á mão é uma vista

geral da Matta do Bussaco, edição de Silva António
e foi depositado nos correios da Azambuja

no dia 6 de Junho de 1938 com um selo de 25 centavos.

Foi recebido em Coimbra no dia 7 do mesmo mês.

15
Jun09

LIVROS-POESIA


Peter

       
                                                                                     

                                                                                                                                                       

O primeiro livro de poesia sobre o Buçaco está no mercado

 Chama-se Monte-Buçaco ,é da autoria do autor deste Blog e  está disponível na Papelaria S. João, Luso com o preço de capa de 15 euros.

 São 180 páginas de poemas inéditos na sua maioria respeitantes ao Buçaco.

 

 Caíu a neve pela noite inteira/por sobre a ramaria sossegada/silenciosa nuvem de poeira/branco lençol que trouxe a madrugada...

...debruçaram-se os cedros nas veredas...

 

na Livraria S. João  com um custo de 15 euros

ou Ecopy-Macalfa- tel. 916894585 fax225023032

ou  via internet : ferrazsilva@sapo.pt

                                                                                       

01
Abr09

ÁGUAS DO LUSO


Peter

 

PASSEIO TERMAL,

LUSO-LONGROIVA


No verão de 1902/03 o rei D. Manuel II, então príncipe, passou pelo Buçaco num passeio de estudo e deslocou-se em seguida para Penacova, por Coimbra. O rei tinha a mania de anotar nos seus cadernos de apontamentos as distâncias percorridas e anotou 50,8 Km. N’outro passeio á Serra da Estrela dirigiu-se de Mangualde para o Buçaco e anotou nos mesmos cadernos 140,9 Km e, seguindo do Buçaco para Tancos anotou a distância de 180Km.

 Nestes princípios do século passado o Buçaco era uma estância em desenvolvimento acelerado e o Luso recebia muito mais utentes do que hoje apesar das termas se resumirem ao edifício antigo , aquele que veio a existir até 1934.

Se nesta época remota as viagens eram difíceis pelas estradas existentes, o caminho de ferro abria as portas da liberdade a muitos citadinos, sobretudo a uma Lisboa habituada a ir ás hortas ou a ir a banhos a Belém, donde vieram muitos dos que engrandeceram as Termas.

Cento e sessenta e dois quilómetros de boas estradas separam-nos hoje dumas pequenas termas que se estão igualmente a engrandecer, Longroiva, concelho de Meda, no distrito da Guarda. Vamos a Santa Comba, Mangualde, Celorico, Trancoso, á aldeia medieva de Marialva, muito bem aproveitada para o turismo e num pulo encontramos adiante e á esquerda a cortada para Longroiva, um, dois quilómetros se tanto.

É a primeira vez que deixo o rumo de Foz Côa para ir ao coração da aldeia. Na região, as amendoeiras começam a florir e na paisagem agreste renasce esse esplendor do vestido branco e rosa com que se ornamenta a natureza na hora da criação. Logo após uma pequena subida ziguezagueando, surge o velho edifício termal, logo seguido do novíssimo e ainda pintado de fresco, estabelecimento renovado. Á frente, uma placa indicativa do apoio recebido da CEE e levantando a vista, acima  das palavras, vislumbra-se a silhueta austera do velho castelo ao lado da torre sineira da igreja matriz.

Longroiva é uma aldeia interior, perdida entre Trancoso, Meda, Foz Côa, Castelo Rodrigo e Almendra mas é, pelas suas águas termais, uma princesa da região. Sulfurosas, são conhecidas desde a ocupação romana do território, serviram estes e o reino e, passando por vicissitudes várias, estão hoje ao serviço da república.

Não há um hotel, não há uma pensão, os termalistas alojam-se em casas particulares e os vizinhos deslocam-se das suas próprias terras em vai vem mas, graças á perspicácia dos naturais e ao apoio declarado da sede do concelho, construíram um estabelecimento termal novo de se tirar o chapéu, cómodo, qualificado, dotado do moderno equipamento de termas clássicas e preparado para assumir variadas vertentes.

 Diz na placa que custou cinco milhões de euros com a ajuda da CEE e da Câmara, o dobro portanto, anunciado para a requalificação do Luso.

Chegado aqui, devo acrescentar a título de comparação, que recentes intervenções em termas custaram ou vão custar 80 milhões de euros em Vidago, 60 milhões de euros no Vimeiro, 30 milhões de euros em Monte Real, 10 milhões de euros em Unhais da Serra, 15 milhões de euros na Cavaca (Sabugal), etc, etc…É público.

O caso leva-nos pois a questionar mais uma vez e com legitimidade o que se vai fazer no Luso com 3 milhões de euros (dois milhões, palavras do administrador, se se conseguir fazer com esse dinheiro) investimento que, soube-se também, é em exclusivo da Sociedade das Águas. O que é no mínimo curioso!

 Pois eu proponho-me antecipar o cenário termal do Luso, seguindo á regra o projecto apresentado pela concessionária e seu parceiro que, pela amostra, pouco parecem perceber do negócio das termas. Basicamente é assim:

a) as termas clássicas, isto é, aquilo de que o Luso vive desde o séc. XIX e XX, vão ficar reduzidas á actual buvete termal uma redução para um terço em área.

b) a actual zona dos tratamentos e banhos , portanto o corredor que liga  a entrada á buvete, vai ser desmiolado e ali  construídos dois mega SPAs ( ?) em 480 metros quadrados, que é a área deste espaço. Ridícula a palavra mega e SPA !

c) o edifício da fisioterapia vai ser dividido em duas partes , uma parte para continuar a fisioterapia, outra parte para instalar uma clínica dentária sem quartos, os doentes terão que se hospedar  no grande hotel, presume-se…

Pessoalmente tudo isto me parece um absurdo, tudo me parece uma brincadeira, tudo leva a crer que não há consciência do que se está a fazer.

Reduzir o espaço das termas clássicas é reduzir automaticamente a maior parte dos aquistas no Luso, que foram pouco mais de mil em 2008 e, já ouvi a excelentes especialistas que, unicamente no espaço da buvete, poucas hipóteses existem de atender mais de 500 utentes.

Reduzir o espaço termal a umas termas que já são das mais pequenas do país é claramente encolher a estância e logo, dizer não ao segmento tradicional dos frequentadores, aqueles que, por se hospedarem em qualquer lado, sempre foram o fermento da vila.

 Além disso a qualidade, o conforto, os cuidados, o atendimento, irão agravar-se e a recuperação para os três mil aquistas que o Luso ainda não há muito tempo tinha, vai ser uma miragem, pois irá acontecer o contrário.

Em relação ao SPA, anunciado como mega SPA, é do conhecimento geral que em 480 m2 isso não é possível, portanto aqui, ou trata-se de falta de conhecimentos ou de engano deliberado dos promotores. Pois se a concessionária vendeu os terrenos e construções onde o prometeu fazer, como o pode fazer agora? Só readquirindo aquilo que vendeu! E que clientes para o SPA que vai começar dum zero perante um termalismo clássico que potencialmente atinge um horizonte de 3.000/4.000? Com um vinha o outro e com o outro, quantos vem??? De resto, chamar SPA ao que está desenhado no projecto só por brincadeira se pode levar a sério!

Quanto á terceira parte, a clínica dentária, vai nascer segundo o mesmo projecto, em metade da fisioterapia. Mas se aquele espaço já é de si acanhado para as funções que tem, como vai suportar ainda uma clínica? Clínica pressupõe doentes. Onde se vão instalar? No Hotel. Concluímos que os prováveis clientes serão oriundos dum segmento alto da população, por isso serão seleccionados e poucos, não havendo qualquer garantia de que venham. Não que estejam a mais, mas porque não substituem os tradicionais, que animam a terra. Uns e outros são precisos mas uns são certos, outros não.

Tudo continua a indicar que a concessionária não percebe ou não quer perceber o problema do Luso e vai tentando furtar-se, com o apoio da Câmara da Mealhada, ao cumprimento das suas obrigações.

Toda esta tentativa de meter o Rossio na Betesga não será mais que liquidar as Termas? Desenvolvimento, isso, seguramente não parece e lavar a cara, não resolve.

Perante este cenário que pode ser destruidor para o Luso a Câmara da Mealhada, representante dos eleitores e dos interesses do município o que faz? Em vez de se colocar ao lado dos seus interesses, exigindo o cumprimento da concessão termal, opta por estar conivente com os objectivos da concessionária num protelamento constante das questões e em mini projectos que atrofiam a estância.

O Presidente da edilidade socialista pode dizer, como já disse, que nada percebe de Termas, mas não se pode escudar nesse desconhecimento da forma leviana que faz, para se furtar a incómodos. Se não sabe procure quem saiba! Não se pode calar politicamente por 60,70,ou 80 mil contos que o Luso lhe arranjou em Contrexeville e aguardar impávido e sereno pela morte definitiva da estância termal. Pela via politica, ou pela via judicial, há que colocar em causa as intenções da concessionária e pôr em causa, se necessário for, a concessão. Doutro modo, não se pode aceitar! Não faltarão interessados se a Água do Luso vier um dia a concurso público!!!

 Quando voltei de Meda e de Longroiva, 324 quilómetros depois, trazia comigo os parabéns a municípios como Meda, Sabugal, Nisa, ou Covilhã, onde se luta pela defesa das terras, das pessoas, dos seus interesses, ao contrário do que acontece na Mealhada concelho onde a luta diária é pelo comodismo, pela inveja, pela destruição, pelo saloismo , pela conservação do lugar.

 Como o rei, que mal teve tempo para governar o seu malfadado reino, anotei nos meus cadernos estas mirabolantes promessas e a incúria duma autarquia que em vez de zelar pelos interesses dos seus cidadãos  os ataca como principais inimigos! 

                 Luso,Março,2009.  FS

                                                                                                                                                          

25
Mar09

ÁLVARO CUNHAL


Peter

 

                                                                                                                   

 

LUSO:

HÁ 60 ANOS AQUI FOI PRESO ÁLVARO CUNHAL

 

Dia 25 de Março faz 60 anos que o já então de facto dirigente máximo do PCP, Álvaro Cunhal, em 1949 com 35 anos, foi preso no Luso, juntamente com outro membro do Comité Central, Militão Ribeiro e, ainda, a sua camarada Sofia Ferreira. Foi “um golpe grande, pesado, para o partido” (nas suas palavras, em Março de 2007), de profundas consequências para o PCP e para a desunida oposição. Foi, por outro lado, uma vitória para a então relativamente recém redominada PIDE e foi fruto do seu aprofundado e laborioso estudo do modus operantis clandestino do PCP e, claro, da pidesca colaboração do aparelho do Estado salazarista.

A CASA DO LUSO

Nos inícios de 1949 a direcção do PCP encontra-se espalhada por casas clandestinas no distrito de Aveiro:

-           José Gregório/”Alberto”, em Vale da Mó, perto do Luso;

-           Manuel Guedes/”Santos”, na Vacariça, entre o Luso e a Mealhada;

-           Militão Ribeiro/”António”, em Macinhata do Vouga, a Sever do Vouga;

-           Álvaro Cunhal/“Duarte”, no Luso.

A casa do Luso, ficava num extremo da povoação, no chamado “Luso d’Além”, mais precisamente era o Casal de Santo António, na rua Barbosa Cohen nº 55 e, na altura, era uma casa isolada, confiante com os campos (o que ainda hoje acontece).

A escolha do Luso era natural. Vivia-se uma época áurea das termas e o Luso era muito frequentado por aquistas e outras pessoas que queriam descansar ou conviver – estar in, como hoje se diria. Havia uma larga tradição de receber forasteiros e havia muitas pensões e hotéis e casas familiares para alugar. O Grande Hotel das Termas – muito grande para a época – começou a construir-se, sob a traça de Cassiano Branco, em 1938 e foi inaugurado em Julho de 1940. Algumas pessoas de fora não causariam estranheza numa altura em que, à falta de remédios mais eficazes, era recomendável “mudar de ares”.

A 10 de Fevereiro de 1949 a casa onde vivia Militão Ribeiro com Luísa Rodrigues/”Maria” – a de Macinhata do Vouga – foi assaltada pela GNR, após denúncia, talvez de um vizinho. A GNR – não habituada a estes “serviços” – foi inábil e Militão Ribeiro conseguiu fugir, tendo sido presa Luísa Rodrigues, não sem antes ter queimado os papéis mais confidenciais. Militão Ribeiro refugia-se então na casa do Luso, que passa a ter 3 ocupantes.

Ao alugar a casa, em Novembro de 1948, Álvaro Cunhal apresentou-se como Manuel Soares, estudante, justificando a necessidade de passar uma temporada no Luso porque estava “fraco” e precisava de “bons ares”.

De facto tinha problemas de saúde, agravados pelo trabalho compulsivo, às vezes dia e noites e pelas condições da clandestinidade. Muito magro, bem passaria por tuberculoso, doença grave e vulgar na época (e cujo tratamento se fazia em sanatórios, exactamente com “bons ares”).

Ajustou a casa por 250$00 mensais e aí passou a viver o “casal”. A casa é ampla: de frente tem dois pisos e, aproveitando o desnível, há outro, inferior, para os terrenos atrás.

Nas palavras de Sofia Ferreira (em Março de 2007):

“Na clandestinidade tinha de haver uma vida muito resguardada pelo que não podíamos conviver com as pessoas do Luso e passear”.

Eram só as saídas essenciais. O local Alberto Penetra reconheceu-a, então, na inauguração da lápide que regista a prisão, como a “D. Elvira”, “uma rapariguinha nova” que atendia diariamente na padaria do sogro.

Apesar dos cuidados, a segurança não é absoluta, como se viria a criticar dentro do próprio PCP:  pessoas entravam e saíam, faziam-se reuniões fora de horas, numa terra que no Inverno se deitava com as galinhas, luzes acesas num tempo em que a electricidade ainda era quase um luxo, Cunhal a teclar na máquina de escrever até altas horas, com o respectivo matraquear a ser ouvido pela vizinhança.

 

A DENÚNCIA

Alertado pela circular da PIDE e confiante na reposição dos valores da “ordem” o establishment do regime estava atento.

O Dr. José Feio (Soares de Azevedo, genro do pioneiro de hotelaria e do turismo Alexandre de Almeida) era, desde 1947, Presidente da Câmara Municipal de Águeda (então em Comissão Administrativa) e morava no Luso, bem perto do Casal de Santo António, mais precisamente no que foi o chalet Barbosa Cohen e era então (e ainda é) conhecida pela quinta Mici (do nome da esposa, Maria Cecília).

A 22 de Março informa o seu homólogo da Mealhada Dr. Santos Louzada (que viria a ser Governador Civil de Aveiro) “que no Casal de Santo António vivia um indivíduo desconhecido na companhia de uma mulher e que se fazia passar por estudante que estava a descansar. Vivendo esse indivíduo ali desde Dezembro e sem nunca ser visto por ninguém, somente dele se tinha conhecimento pela companheira, tornou-se suspeito. Fui no referido dia 22 passar no meu carro pelo Casal referido para o localizar convenientemente e logo a seguir fiz uma comunicação telefónica para a P.I.D.E. do Porto, conforme convinha.

No mesmo dia sou procurado às 10 horas da noite por agentes que me encontraram na sede da Junta de Freguesia de Ventosa do Bairro onde estava a trabalhar no recenseamento eleitoral.

Nessa mesma noite fui ao Luso dar indicações solicitadas e por prudência combinou-se ir no dia 23 estudar melhor a topografia do local.

Neste dia, ao meio-dia, encontrava-se concluído o estudo feito pela chefe e um agente idos na minha companhia e no meu carro.

Combinou-se o assalto para a madrugada do dia 24 a que não assisti por motivos de saúde e também por ter que ir nesse dia ao Porto.

No dia 24 às 18 horas encontro no Porto, por acaso o Chefe a quem perguntei pelo resultado e sou informado do adiamento para o dia 25, como na verdade se realizou”.

(Excerto da carta, que, em papel timbrado da Câmara da Mealhada e na qualidade de seu Presidente, dirigiu, “A bem da Nação”, ao “Exmo. Senhor Governador Civil de Aveiro”, datada de 4 de Abril de 1949).

 

A PRISÃO

Com o ainda recente insucesso, para as autoridades, da fuga de Militão Ribeiro, em Macinhata do Vouga, e cientes de que tinham algo de muito importante em vista, a PIDE preparou-se bem.

A GNR destacou uma força comandada pelo comandante Sena de Azevedo e pelo tenente Mário Lopes Cruz, à qual coube o cerco da casa.

A PIDE destacou pessoal de relevo, chefiado pelo chefe de brigada Jaime Gomes da Silva, com os agentes Sílvio Mortágua, Rego, Guerra e Pais, entre outros. Não esteve presente (por certo com muita pena), o inspector Fernando Gouveia, o “especialista” no PCP.

Conta Sofia Ferreira (em 25 de Março de 2007, na colocação da lápide que desde então marca a efeméride):

“Uma brigada de 6 agentes da PIDE tomou de assalto a casa pelas 05.00, entrando de rompante, acompanhada pela GNR com metralhadoras e não bateram sequer à porta.

Arrombaram-na e subiram logo ao primeiro andar onde estavam os quartos. Estávamos na cama e mal tivemos tempo de nos levantar. O Álvaro Cunhal e o Militão Ribeiro foram algemados logo em pijama e encostaram o Álvaro Cunhal à parede, com uma arma apontada à cabeça, tendo o Jaime Gomes Silva dado ordens para dispararem quando ele mandasse”.

Só depois de revistada a casa os dois homens puderam vestir-se, sendo novamente algemados um ao outro, enquanto ela foi autorizada a vestir-se no quarto de banho, mas sem fechar a porta. Depois foram todos levados numa carrinha para o Porto.

“Eu não fui algemada porque não era preciso”.

“Consta-se que Álvaro Cunhal tentou fugir, o que não é verdade”.

Sofia Ferreira desmentiu que houvesse na casa equipamentos de transmissão:

“O trabalho que fazíamos aqui era político e quem conhece o que era o PCP na clandestinidade sabe que tal não era possível. Até por razões de segurança não interessava ter antenas em casa”.

Como diz José Pacheco Pereira: ”naquela casa do Luso … acabava uma era da história da luta da oposição e do PCP”.

 

CARLOS FERRAZ

 

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